O Ministério Público Federal (MPF) parece estar disposto a não deixar de lado o mau exemplo dado por alguns candidatos à reitoria da UFAL demonstrado na campanha de 2019. No “calor” da eleição, vários vídeos caluniosos foram lançados na Internet, especialmente contra os então candidatos Josealdo Tonholo (atual reitor) e Valéria Correia (ex-reitora).

Ainda durante o pleito, o próprio Tonholo denunciou o caso ao MPF. O Ministério Público Federal está avançando na apuração do caso e pediu investigação à Polícia Federal. Na manhã desta quarta-feira (12), o atual reitor da UFAL atendeu ao convite da PF para colaborar com as investigações, explicando a pedido da Polícia os inúmeros casos de calúnias contra ele e contra outros postulantes à reitoria.

A PF já mostrou que pode chegar aos autores do material. Um dos vídeos, na verdade uma montagem na qual tentam simular que Tonholo agride alunos, já estariam em estágio avançado de apuração. De olho nas eleições de 2020, a meta do MPF e da Polícia seria testar com base nos maus exemplos da campanha da UFAL métodos para combater fake news e baixarias no pleito deste ano.