Homem diz à polícia que matou a tia e ateou fogo à casa dela em Rio Largo, AL, para simular acidente
Um sobrinho da mulher que foi encontrada morta no dia 17 de janeiro após um incêndio na casa dela em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, confessou à Polícia Civil que matou a tia por asfixia e ateou fogo ao imóvel para simular um acidente. Ele contou ao delegado que investiga o caso, nesta segunda-feira (3), que cometeu os crimes porque a tia o flagrou tentando arrombar o cofre da residência.
O homem tem 40 anos, mas o nome dele não foi divulgado. O delegado Lucimério Campos, da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, disse que ele foi intimado após ter ido à delegacia para denunciar que estava sendo caluniado como autor do incêndio. Quando ele voltou à delegacia após a intimação, foi confrontado com as provas que o incriminam e acabou confessando.
Por causa do tempo que passou desde que foi morta a vítima, Cícera Oliveira da Silva, conhecida como Dona Cicinha, de 54 anos, não cabe mais prisão em flagrante. O delegado informou que já pediu à Justiça a prisão do sobrinho dela e aguarda o mandado.
Cícera foi encontrada morta debaixo da cama da casa dela, na Rua Esperança, no centro de Rio Largo. A primeira suspeita foi de que ela teria morrido devido ao incêndio.
O delegado disse que várias evidências mostram que o crime foi praticado pelo sobrinho da vítima. Ele explicou que o homem já tinha furtado dinheiro da casa da tia.
No dia do incêndio, quando foi flagrado pela tia tentando arrombar o cofre da residência, o sobrinho a asfixiou e arrastou o corpo até um quarto da casa e depois ateou fogo.
De acordo com o delegado, os investigadores tiveram acesso a imagens de circuito de segurança que mostram o sobrinho de Cícera no local do fato, além de outras provas do crime, incluindo a de ele ter roubado um pertence da tia depois de assassiná-la.
O homem que confessou deve responder por latrocínio (roubo e morte) e pelo incêndio.
G1