Cultura: Regina Duarte deve responder convite de Bolsonaro até segunda-feira

A atriz Regina Duarte afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que dará uma resposta ao governo até a próxima segunda-feira, 20, depois de consultar a família. A atriz recebeu um convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a Secretaria da Cultura depois da demissão de Roberto Alvim.

“Estou com esse convite, não é a primeira vez que eu sou convidada para esse cargo. Me assusta muito, porque tem um Ministério complicado aí”, disse na noite desta sexta-feira, 17. Desde novembro do ano passado, a secretaria está vinculada ao Ministério do Turismo. O comandante da Pasta, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado pelo Polícia Federal no ano passado por suspeita de envolvimento em esquema de candidaturas laranja.

Regina disse, ainda, que não se sente preparada para assumir a função, mas que está cogitando a possibilidade porque quer “fazer o que for preciso para o Brasil dar certo”.

Regina está cotada para a vaga de Alvim, demitido do cargo após protagonizar um vídeo com referências ao nazismo. Segundo apurou o Estado/Broadcast, a ideia do Palácio do Planalto é levar um nome de peso, reconhecido no meio cultural, para assumir o posto, nos moldes da indicação de Gilberto Gil para o Ministério da Cultura no governo Lula. Caso Regina não aceite o convite, uma das opções cotadas é o ator Carlos Vereza.

Em novembro, quando Alvim assumiu a Secretaria de Cultura, a atriz criticou a nomeação do dramaturgo. Nas redes sociais ela elogiou a decisão de Bolsonaro em mudar a pasta de ministério (da Cidadania para o Turismo), mas também disse não ‘aprovar’ totalmente a escolha do ex-diretor da Funarte para o cargo.

Não é a primeira vez que a atriz se envolve na política. Em 2002, Regina Duarte foi destaque da campanha “Eu tenho medo”, contra a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. No vídeo da propaganda eleitoral do então adversário de Lula, o tucano José Serra (PSDB), a atriz declarou que tinha “medo” de Lula e que estava preocupada com um possível retrocesso na área econômica com a vitória do PT.

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