Bruno Covas inicia quinta sessão de quimioterapia em hospital de SP
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), começa, nesta quinta-feira (26), a quinta sessão de quimioterapia para tratar câncer na transição entre o esôfago e o estômago. O tratamento deve durar quatro meses com o total de oito ciclos de quimioterapia infusional no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo.
A duração prevista do procedimento é de 30 horas e o prefeito tem despachado do hospital durante a internação.
Covas havia sido internado na UTI no dia 11 de dezembro após um sangramento no fígado durante um procedimento para o tratamento. Ele teve alta no dia 18 de dezembro.
“Assim como ocorreu nas sessões anteriores, ele será internado, pois o procedimento tem duração de 30 horas”, afirma o corpo médico em boletim divulgado nesta sexta.
Diagnóstico
Covas descobriu um câncer na cárdia (localizada na transição entre o estômago e o esôfago) depois de ter sido internado no dia 23 de outubro no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo, para tratar uma erisipela, que é uma infecção na pele causada por bactérias.
Logo após a internação, ele foi diagnosticado com quadro de trombose venosa das veias fibulares, que ficam na perna. Outros exames diagnosticaram tromboembolismo pulmonar e uma tumoração no trato digestivo. Por fim, uma laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) feita cinco dias depois dele ter dado entrada no hospital confirmou o tumor maligno.
Tumor regride
O tumor de Bruno Covas (PSDB) na cárdia – região entre o esôfago e o estômago – regrediu, e o prefeito da cidade de São Paulo deve fazer mais quatro sessões de quimioterapia, informou o infectologista David Uip. A lesão no fígado também está tendo uma resposta expressiva, de acordo com a equipe médica. O tratamento quimioterápico ainda deve durar quatro meses.
“Os exames de imagem feitos de ontem para hoje mostraram uma redução expressiva das lesões dele. O tumor na transição esofogástrica a endoscopia mostrou que está cicatrizando. Os linfonodos estão diminuindo de tamanho e a única lesão que ele tem no fígado está tendo uma resposta expressiva”, disse o oncologista Túlio Pfiffer.