MA divulga que mais de 95% das praias de AL estão próprias para banho

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) revelou uma notícia boa para quem vai passar as festas de fim de ano e o verão nos Litorais Sul e Norte de Alagoas: das 45 praias do estado, 43 estão próprias para banho. Apenas duas foram consideradas como impróprias.

O relatório do órgão, divulgado na última sexta-feira (23), ainda mostrou os dados em números. Confira:

  • LITORAL SUL

22 próprias – 95,7%;

1 imprópria –  4,3% (Rio Niquim, na Barra de São Miguel).

  • LITORAL NORTE 

21 próprias – 95,5%;

1 imprópria – 4,5% (Praia de Maragogi, localizada em frente à Foz do Rio Persinunga).

A população local e os turistas também poderão aproveitar o sol e as praias com tranquilidade na capital alagoana. Isso porque o relatório divulgado pelo IMA ainda mostrou que todas as 20 praias de Maceió estão próprias para banho.
Óleo no Nordeste 
As manchas de óleo surgiram pela primeira vez no Nordeste em Agosto, quando banhistas da Paraíba relataram o primeiro avistamento da substância. Dados mostram que pelo menos 83 municípios diferentes foram afetados pelo problema, que se configurou como o maior desastre ambiental na costa brasileira.
Alagoas chegou a registrar 46 localidades atingidas, tornando-se o terceiro estado com a maior incidência de manchas de óleo. Além disso, meses após o surgimento cerca de quatro praias, que teriam sido limpas pelos órgãos responsáveis, apresentaram reincidências.
Em 28 de outubro, a cidade de Maragogi, localizada no Litoral Norte alagoano, decretou estado de alerta máximo em razão das manchas.
Critérios de balneabilidade
O IMA explicou que, para chegar ao resultado final, uma amostra da água das praias é coletada e passa por uma análise. Se 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 mL, o local é considerado como próprio para banho.
Por outro lado, a partir do momento em que a água colhida não obedecer mais o critério anterior ou apresentar um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 mL no comparado como a última semana, a praia passa a ser registrada como imprópria.
Durante as análises, o órgão ainda levou em consideração as diversas variáveis intervenientes na balneabilidade das praias, principalmente as fortes chuvas e sua relação com a possibilidade de riscos à saúde dos frequentadores.

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