Fãs usam fantasias e chegam a viajar mais de 1.600 km para dar adeus a Gugu em velório
O velório do apresentador Gugu Liberato, que morreu na semana passada após uma queda em sua casa, atraiu fãs de todo o país nesta quinta-feira (28). Entre os três primeiros da fila diante da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), onde acontece o velório, estavam fãs de Bahia e Alagoas, que viajaram para fazer uma homenagem ao artista.
Apesar de o velório estar marcado para a tarde desta quinta, o primeiro a chegar ao local da cerimônia, ainda na madrugada, foi o gari desempregado Saulo Duarte Soares, 33, de Juquiá, no Vale do Ribeira, que foi com uma camiseta repleta de corações com mensagens para o apresentador.
Antonio da Paz, 64, segundo da fila, veio de Ubatã, no sul da Bahia, a mais de 1.600 km da capital paulista, para acompanhar de perto a despedida de Gugu. “Assim que eu soube que ele faleceu, viajei pra cá pra fazer as minhas homenagens”, disse o vendedor autônomo. Antonio diz que a morte do apresentador “deixa um vazio e uma tristeza imensa.”
“Eu achei que era mentira quando li que ele tinha morrido. A gente não quer acreditar, pra mim ele não morreu. Estamos com ele no coração pra sempre”, afirma ela, que afirma já ter conhecido Gugu no SBT e até participado do famoso quadro Banheira do Gugu.
“Desde 1995, quando vim para São Paulo pela primeira vez, decidi participar. Tive contato com ele no primeiro dia. Eu pedi pra ele pra entrar na banheira e ele disse que o auditório estava cheio, acabei tentando do mesmo jeito mas o segurança me impediu.”
Apesar de a fila diante da Alesp ter começado na madrugada, o corpo do apresentador chegou por volta das 10h30 e o velório foi aberto ao público às 12h10, depois de um momento voltado apenas para a despedida de familiares e amigos. Ele deixa a mulher, Rose Miriam, e três filhos: João Augusto, 18, e as gêmeas Marina e Sofia, de 15.
A cerimônia, aberta ao público, deve seguir até a manhã desta sexta (29). Depois, Gugu será levado em carro de bombeiros para o Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, onde será sepultado no jazigo da família. O enterro será no mesmo dia em que aconteceu o de seu pai, dez anos atrás.
Fonte: Folhapress