Servidores fecham portão da UFAL em ato contra as reformas do governo Federal
Servidores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) participam, nesta quarta-feira (27), da greve nacional de 48h contra as reformas do governo e o desmonte do Estado. Eles fecharam o portão do Campus A.C. Simões – após a decisão ser aprovada na última assembleia do Sindicato dos trabalhadores da UFAL (Sintufal) -, a fim de dialogar com a comunidade universitária, sobre os problemas da Educação.
Conforme nota divulgada à imprensa, o objetivo dos técnicos é “denunciar as consequências da aprovação da PEC da Reforma da Previdência e dos sucessivos ataques à Educação”.
“A ideia é ficar o dia inteiro com os portões fechados para tentar dialogar com a comunidade universitária sobre esse corte nos recursos da Ufal, que já passa de R$ 35 milhões. Estamos preocupados e, por isso, é preciso que todos saibam desse descaso que a Educação vem passando”, disse Moysés Ferreira, coordenador regional do Sintufal.
“Não estamos impedindo que as pessoas adentrem na universidade. Solicitamos, apenas, que elas deixem seus veículos à porta e se dirijam ao seu determinado setor ‘a pé'”, acrescenta.
Moysés Ferreira também fez duras críticas à falta de concursos públicos para reposição da carreira dos profissionais. “Estamos aqui para lutar contra o governo Federal, que impede a realização de concursos públicos para reposição da carreira, que é contra a Reforma da Previdência e que diminuiu o salário de servidores públicos federais em até 10%. Sem falar na quebra de estabilidade, que já foi encaminhada ao Congresso Nacional. Todo esse pacote de maldades do governo Bolsonaro tem que ter um fim”, finalizou.
O ato teve início no dia de ontem, quando os servidores também estiveram à porta da Universidade Federal de Alagoas.
Fonte: Gazeta Web