PSL propõe suspensão de Eduardo e mais 13 aliados de Bolsonaro

A suspensão de 14 deputados da legenda que são alvos de processo no Conselho de Ética do partido foi decidida nesta quarta-feira (27) pela Executiva Nacional do PSL. A informação é do vice-presidente da legenda, deputado Junior Bozella (PSL-SP), que falou ao final da reunião.

Entretanto, para que tenha validade, a punição precisa ser referendada pelo Diretório Nacional do partido. O grupo se reunirá em na próxima segunda (2) para tratar do assunto.

Os deputados com indicação de suspensão são:

  1. Bibo Nunes: 12 meses
  2. Alê Silva: 12 meses
  3. Bia Kicis: 6 meses
  4. Carla Zambelli: 6 meses
  5. Carlos Jordy: 7 meses
  6. Daniel Silveira: 12 meses
  7. Eduardo Bolsonaro: 12 meses
  8. General Girão: 3 meses
  9. Filipe Barros: 6 meses
  10. Junio Amaral: 3 meses
  11. Luiz Philippe de Órleans e Bragança: 3 meses
  12. Márcio Labre: 6 meses
  13. Sanderson: 10 meses
  14. Vitor Hugo: 7 meses

A Executiva Nacional também indicou advertência para outros quatro deputados. São eles:

  1. Aline Sleutjes
  2. Chris Tonietto
  3. Hélio Lopes
  4. Coronel Armando

“A partir do momento que o Diretório Nacional homologar a decisão, que será no dia 2, obviamente isso já passa a ter uma nova vertente com relação ao comportamento do PSL na Câmara Federal”, disse Bozella.

O PSL se dividiu em dois grupos após o presidente Jair Bolsonaro dar declarações contra o presidente do partido, Luciano Bivar. A ala apoiada por Bivar passou a acusar os deputados ligados a Bolsonaro de ataques ao partido e de indisciplina.

O presidente e seu filho Flávio pediram desfiliação da legenda e pretendem migrar para um novo partido a ser criado, que se chamará Aliança pelo Brasil. Os cerca de 20 deputados do PSL ligados a Bolsonaro também devem se filiar a ele, após a criação.

 

 

 

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