Instituto de Criminalística analisa amostras de vítimas de estupros que podem ter sido cometidos por policial militar em Alagoas
O Instituto de Criminalística de Alagoas começou a analisar nesta quarta-feira (20) os materiais biológicos das vítimas de estupro que podem ter sido cometidos pelo soldado da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) Josevildo Valentim dos Santos Júnior entre os anos de 2013 e 2019.
O Laboratório de Genética Forense do IC recebeu a solicitação para realizar o exame de DNA nos casos de estupro que podem ter sido cometidos pelo PM. Nessa terça (19), o laboratório confirmou que havia recebido os materiais das mulheres que foram estupradas. As amostras das vítimas serão analisadas e confrontadas com o material genético fornecido pelo policial.
A chefe do Laboratório Forense, a perita criminal Rosana Coutinho, explicou que 10 amostras de vítimas estão sendo examinadas.
“Estão sendo realizados exames de 10 amostras biológicos. São 11 denúncias, porém uma das vítimas não foi ao IML, então só vieram 10 amostras para ser analisado o perfil genético”, disse Rosana Coutinho.
A perita criminal explicou que os resultados dos exames não serão prejudicados por causa do tempo em que os materiais foram coletados.
“Não existe prejuízo se elas estiverem congeladas e elas estão. Existem freezers no IML, onde essas amostram são armazenadas até que tenha um suspeito”, disse Rosana Coutinho.
A previsão é que o resultado fique pronto no começo do mês de dezembro.
“Nós esperamos estar com o resultado pronto no início de dezembro, porque nós estamos vendo o clamor desses casos todos e nós vamos nos dedicar para que os resultados estejam prontos no início de dezembro”, disse a chefe do Laboratório Forense.