Ex-presidente da Braskem é preso no Aeroporto de Nova Iorque

Estadão Conteúdo

José Carlos Grubsish, ex-presidente da Braskem, foi preso hoje no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque.

A informação é do Estadão, na sua edição digital.

Segundo o jornal, o executivo foi preso sob a acusação de integrar um esquema de corrupção que pagou milhões de dólares a oficiais americanos para conseguir contratos nos EUA.

Ele dirigiu a Braskem de 2002 a 2008, além de ocupar outros cargos na Odebrecht.

Após deixar a empresa, José Carlos Grubisich passou a trabalhar para o Grupo J&F, já bastante conhecido do público brasileiro.

Lembrando que a Braskem e a Odebrecht, em 2016, assumiram o pagamento de multas de US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) para autoridades dos Estados Unidos, do Brasil e da Suíça, exatamente por causa da acusação de suborno a autoridades de vários países (inclusive, o Brasil).

Em nota ao Estadão, a Braskem afirma que “colaborado e fornecido informações às autoridades competentes como parte do acordo global assinado em dezembro de 2016, que engloba todos os temas relacionados à Operação Lava Jato.”

Reafirma, também “seu compromisso com a atuação ética, íntegra e transparente”.

Claramente, a empresa busca mudar a sua imagem e forma de atuação junto à comunidade, inclusive em Alagoas.

Considerada o ativo mais saudável do Grupo Odebrecht, a Braskem vive a expectativa de ser vendida a uma empresa internacional.

 

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