Mais 2 mil toneladas de óleo e material contaminado já foram recolhidas de praias em Alagoas

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou, nesta segunda-feira (4), que as equipes que trabalham no recolhimento de óleo e material contaminado nas praias do estado já recolheram mais 2.165 toneladas desde o início do desastre ambiental.

Segundo o órgão estadual, as ações de limpeza continuam e estão concentradas nas praias dos municípios de Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu.

Além das praias, as equipes técnicas estão realizando vistorias no mar e mergulhos para tentar localizar vestígios de óleo.

Até esta manhã, o surgimento de óleo em ambientes recifais foi registrado em dois municípios alagoanos, Piaçabuçu e Japaratinga.

Em Piaçabuçu, a descoberta foi feita durante inspeção por meio de mergulho. Já em Japaratinga, a informação foi divulgada após realização de trabalho técnico de pesquisadores do ICMBio nas imediações da área atingida a partir da indicação de moradores da região.

Confira os municípios de AL afetados (atualizado pelo Ibama em 03/11/2019):

  1. Feliz Deserto
  2. Maceió
  3. Piaçabuçu
  4. Coruripe
  5. Paripueira
  6. Roteiro
  7. Barra de Santo Antônio
  8. Marechal Deodoro
  9. Passo de Camaragibe
  10. Japaratinga
  11. Barra de São Miguel
  12. Maragogi
  13. Porto de Pedras

De onde vem o óleo?

A Polícia Federal cumpriu na última sexta (1º) mandados de busca e apreensão na Lachmann Agência Marítima, que seria representante do navio Bouboulina – suspeito de derramar ou vazar o óleo que atingiu o litoral nordestino. A sede da empresa fica no Rio de Janeiro.

Em nota, a Lachmann afirma que não é alvo da investigação da PF, e que foi solicitada para colaborar com as investigações. Isso porque, segundo alega, em 2016 atuou como prestadora de serviço para a empresa dona do navio suspeito.

Outra empresa, Witt O Brien’s, que mantém relações comerciais com a Lachmann, também é alvo da operação da PF. Em nota, a Witt disse que o navio alvo da investigação ou seu armador “jamais” foi seu cliente no Brasil, e que o país não exige que navios tenham contratos pré-estabelecidos para combate a emergências.

G1

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