Senador Fernando Collor é alvo de operação da PF por lavagem de dinheiro
O Senador Fernando Collor (Pros-AL) é alvo da operação Arremate, da Polícia Federal, que acontece na manhã desta sexta-feira (11), em Maceió/AL e em Curitiba/PR, por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de compras de imóveis em leilões públicos. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Os valores das arrematações sob investigação são de aproximadamente R$ 6 milhões, sem as correções monetárias.
As investigações têm por objetivo identificar e comprovar o provável envolvimento de uma autoridade pública como responsável por arrematações de imóveis em hastas públicas ocorridas nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2016, utilizando-se de um “laranja” com o objetivo de ocultar a sua participação como beneficiário final das operações. Essas compras serviriam para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita, bem como viabilizar a ocultação patrimonial dos bens e convertê-los em ativos lícitos.
Os envolvidos poderão responder na medida de suas responsabilidades pelos crimes de: Lavagem de Ativos, Corrupção Ativa, Corrupção Passiva, Peculato, Falsificações e pelo tipo penal de Integrar Organização Criminosa.
No começo da tarde desta sexta-feira (11), o senador encaminhou a imprensa uma nota onde afirmou está indignado com o que chamou de “tentativa” de envolver o seu nome com um assunto do qual o ele não teria conhecimento; leia a nota na íntegra:
“Indignação
Estou indignado com a tentativa de envolver meu nome num assunto em que não tenho nenhum conhecimento ou participação. Trago a consciência tranquila e a certeza de que, mais uma vez, ficará comprovada a minha inocência.
Senador Fernando Collor“
Escritório no Farol
No início da manhã de hoje, policiais federais estiveram, com carros descaracterizados, num escritório de engenharia de construção, no bairro Farol, em Maceió. Documentos e materiais eletrônicos foram verificados pelos agentes.
Fonte: Assessoria PF