Policial federal suspeito de matar a filha no Acre é solto em Maceió

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

O policial federal suspeito de participar da morte da filha, preso em um hospital de Maceió, foi solto no final da noite desta quinta-feira (10). A informação foi confirmada pela PF ao G1 na manhã desta sexta (11).

Na tarde de quinta, policiais federais de Alagoas cumpriram o mandado de prisão contra Dheymersonn Cavalcante, enquanto ele fazia exames em um hospital na Gruta de Lourdes.

A família divulgou um vídeo do momento da prisão de Cavalcante. Ele estava com a bata do hospital e soro no momento da prisão.

A Polícia Federal em Alagoas informou que cumpriu um mandado de prisão contra o policial federal e ele se encontrava custodiado na sede da PF em Alagoas à disposição da Justiça do Acre.

A prisão dele foi decretada pela Justiça do Acre em 11 de julho. A mãe da bebê denunciou que a criança passou mal e morreu depois do policial e a mãe dele terem dado duas mamadeiras de leite à criança. A quantidade de leite dada a criança é 11 vezes maior a que ela poderia ter tomado.

Segundo a defesa do policial, já havia sido impetrado um pedido de Habeas Corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, que foi liberado na noite de quinta e cumprido em Maceió. O policial foi solto por volta das 21h.

Em um vídeo de 18 minutos enviado ao G1 Acre, o policial federal contestou as acusações e o resultado do inquérito da Polícia Civil. Segundo ele, nem todas as provas apresentadas foram analisadas e inseridas no inquérito.

“Sou policial assim como o delegado que investiga o caso e eu esperava que fosse realizado um trabalho sério e todas as provas fossem colocadas no inquérito. De perícia eu não entendo e não posso criticar o trabalho de perito, sou policial assim como Martin Hessel e de investigação eu entendo, e olhe que sou mais burrinho ainda. Até hoje eu não fui ouvido. Depois que minha filha morreu, eu entrei em uma depressão profunda, quase me suicidei e perdi 10 quilos. Não tive condições nenhuma de me pronunciar ou me defender”, falou.

No vídeo, Cavalcante apresenta prints de conversas com a mãe da bebê, além do prontuário, receita médica e trechos de entrevistas dadas pelo delegado responsável pelo caso na tentativa de provar sua inocência. Ele afirma que a mãe da criança dava leite artificial para ela e que não teria apresentado reação alérgica.

G1

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