Sem respostas, família Boiadeiro vai pedir nova investigação do assassinato de vereador

Divulgação

Depois de quase dois anos do assassinato do vereador de Batalha Adelmo Rodrigues de Melo, o Neguinho Boiadeiro (PSD), ocorrido no dia 9 de novembro de 2017, a família ainda segue sem respostas para o crime.

Incomodados com as diversas incógnitas que rondam o caso, a advogada Mabylla Loriato, que integra a equipe de assessoramento jurídico da família Boiadeiro, informou à reportagem que “será pedida uma nova investigação do assassinato”.

Segundo a advogada, apesar de algumas investigações ainda não foi apontado o autor intelectual do crime, o mandante.

Em audiência realizada no Fórum de Batalha, Joaquim Pirauá afirmou não reconhecer os acusados de terem efetuado os disparos contra Neguinho Boiadeiro.

Os presos

Alex Sandro Rocha Pinto, de 45 anos, conhecido como Sandro Pinto, o sobrinho dele, Rafael Pinto, e um terceiro homem, identificado como Maikel Santos, acusados de envolvimento na morte de Boiadeiro foram presos em fevereiro deste ano e soltos um mês depois.

Os acusados negaram participação no crime.

O crime

O vereador Adelmo Rodrigues de Melo, 61 anos, (PSD),  conhecido na cidade de Batalha como  “Neguinho Boiadeiro” foi assassinado a tiros no dia 9 de novembro de 2017,  por dois homens armados,  quando saia da sessão realizada na Câmara de Vereadores do município.

Testemunhas alegaram que dois homens estavam na porta da Câmara Municipal e atiraram contra o vereador quando saiu do local. “Neguinho Boiadeiro” foi atingido por diversos disparos de arma de fogo.

No momento do crime, o policial civil identificado como Joaquim Pirauá, que fazia a sua segurança também foi atingido pelos tiros, mas sem risco de morte. O vereador não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu no local.

 

 

 

Fonte: Jornal das Alagoas

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