Peritos retiram peças de gerador para apurar causa do incêndio em hospital

Peritos da Polícia Civil retomaram neste sábado (14) os trabalhos para descobrir a causa do incêndio que atingiu o Hospital Badim, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Por cerca de duas horas, três agentes da Polícia Civil permaneceram no subsolo do prédio coletando materiais para análises. Várias peças do gerador de energia do hospital foram retiradas pelos peritos.

No entanto, eles devem retornar ao local na próxima semana, acompanhados por técnicos da empresas que fazia a manutenção do equipamento, para fazer análises em uma peça específica do equipamento, que não foi retirada no trabalho pericial deste sábado.

Incêndio começou no gerador

Segundo o delegado responsável pela investigação, Roberto Ramos, a partir desta peça será feito “um estudo mais aprofundado para saber da manutenção e para descobrir o problema que gerou esse incêndio”.

Ramos reiterou que “a gente pode falar preliminarmente que foi no gerador que começou esse incêndio”.

Mas não é só a causa do incêndio que a polícia quer descobrir. Também é investigado se o hospital tinha saídas de emergência nos padrões que a lei exige, se tinha plano de fuga, se tudo foi executado devidamente. São várias as perguntas que ainda não têm respostas.

O fogo começou na noite de quinta (12) e provocou as mortes de 11 pessoas.

Depois de analisar imagens do circuito interno de câmeras, a polícia já sabe que o incêndio começou em um gerador que fica no subsolo. É lá que os peritos devem trabalhar agora.

Uma equipe do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) esteve no hospital nesta sexta (13), mas as condições no local não eram adequadas. Havia muita água acumulada e pouca iluminação. A água começou a ser bombeada do local por volta das 18h.

“Nós fizemos imagens, tiramos fotos no interior do hospital, mas ainda tem muito trabalho pela frente. Tem água no local e precisamos de iluminação adequada. Ainda não podemos concluir nada. Estaremos de volta no hospital pela manhã [ de sábado]”, disse um dos peritos ouvidos pelo G1.

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