130 anos para serem repensados pelo bem de Palmeira dos Índios
*Por Grazi Duarte
Dia de festa! Palmeira dos Índios completa seus 130 anos de emancipação política. Berço da cultura, terra do brilhante Graciliano Ramos – em tempos de memória rápida, é sempre bom lembrar: o escritor mais traduzido no mundo -, lugar que tem o Cristo com braços abertos no alto da serra, abençoando tudo e todos que aparecem pela frente.
Palmeira dos Índios sempre muito mais, no entanto. Promessa constante de crescimento, mas a pouca prática, quase inércia a fez quase parar no tempo. Sem querer colocar culpa em absolutamente ninguém, esse lugar de gente brava e guerreira precisa mais do que tentativas, merece ações, não apenas agora, mas sempre.
O que deixou de ser feito nas páginas viradas determinam diretamente o enredo dos capítulos atuais e vindouros e que venham com mais empenho, determinação, alianças do bem, mais atos heroicos e menos vilanias.
Lembrando das vilanias, algumas personas fazem questão de trazer para si esse papel. Talvez esqueçam o final sempre reservado a essas personagens. Sem medo, mas movidas pela burrice e cegueira pelo que é do próximo, saem dos casulos, expõem-se, mostram as garras, os planos mirabolantes, com direito a intrigas, maledicências e traições.
Não precisamos nesse espaço citar nomes, afinal os nomes da sempre habitada vilania já estão expostos. Agora, aparece uma nova estrangeira à espreita de espaço para novas traquinagens. Meninas, não percam tempo. O povo está de olho! Palmeira dos Índios não precisa de vocês.
O povo, principal roteirista da história, dá sinais de cansaço das bravatas sem nexo, dos malandros e das malandras que agem em busca de trocados alheios. Talvez seja apenas uma dica a ser seguida para os roteiristas secundários, mas também construtores da realidade e da história a ser contada lá na frente.
Recomendações, lembranças e avisos apresentados, esperamos e torcemos para que Palmeira dos Índios trilhe pelo caminho de vitórias, crescimento, reconhecimento e brilho, dentro e fora da nossa igualmente querida Alagoas.
Pelo terceiro ano consecutivo, apresentamos o Jornal Estadão Alagoas, com a finalidade de destacar as coisas da nossa Palmeira dos Índios que, apesar da idade, é uma menina com a única intensão de ter seu lugar no recanto central na Estrela Radiosa Alagoas. Esperamos que, por mais um ano, possamos contribuir com a nossa terra e proporcionar a você, leitor, uma leitura de qualidade.
Não precisamos nesse espaço citar nome(s), afinal os residentes da sempre habitada vilania já estão expostos. Agora são duas gatunas, uma delas “estrangeira”, à espreita de espaço para novas traquinagens. Meninas, não percam tempo! O povo está de olho! Palmeira dos Índios não precisa de vocês.