Fiscalização é positiva para Hospital Santa Rita, avalia provedor

Reprodução

O resultado da 10ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco) foi considerada como positiva pelo Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, Agreste alagoano. A inspeção comprovou que houve avanços desde a última inspeção realizada em 2015.

Entre os avanços comprovados pela equipe de fiscalização, houve a adequação aos requisitos da legislação sob vários aspectos. Hoje, a unidade já possui, em fase de implantação, o projeto contra incêndio e pânico.

O Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS), assim como a presença da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para todas as empresas contratadas para manutenção de equipamentos, também foram destacados positivamente pelos fiscais da FPI do São Francisco.

Outros pontos positivos encontrados pela fiscalização são os pontos adequados para rede elétrica, retirada dos materiais em desuso, implantação de manuais de procedimentos, rotinas e planilhas nos setores, além de a construção da nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O provedor do Hospital Santa Rita, Roberto Salgueiro, ressaltou ao Estadão Alagoas, a importância da fiscalização para a condução dos trabalhos na unidade hospitalar referência para o município e outros vizinhos. “Avalio como muito positiva a fiscalização, pois tem também um caráter preventivo para que nós possamos fazer um trabalho ainda melhor”, frisou.

A falta de licença ambiental de operação e o manejo e destinação final dos resíduos inadequados, conforme os parâmetros estabelecidos em lei, foram algumas das irregularidades encontradas pela equipe da FPI. Mas os fiscais também acharam irregularidades de caráter estrutural no hospital.

Segundo a assessoria do Ministério Público Estadual (MPE), no interior do imóvel foi observada a presença de fungos em diversos setores, além de alimentos armazenados de forma errada, da presença de animais domésticos e de entulhos na área externa.

Após a fiscalização, os integrantes da equipe Centros de Saúde da FPI lavraram um auto de infração no valor aproximado de R$ 5 mil.

Para o provedor, “as falhas encontradas são pontuais e humanas e de responsabilidade de funcionários desavisados”, destacou Roberto Salgueiro. “Vamos descobrir quem são esses funcionários para medidas cabíveis. Isso não pode acontecer”.

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *