30 anos sem Luiz Gonzaga: Legado do rei do baião permanece na cultura

(foto: Givaldo Barbosa/CB/D.A Press)

Luiz Gonzaga do Nascimento, popularmente conhecido como Luiz Gonzaga, é um dos nomes mais importantes da história da música popular brasileira. O cantor pernambucano ficou marcado por mostrar ao Brasil ritmos, até então, pouco expressivos, como o baião, o xote e o xaxado. Sempre acompanhado de uma sanfona e um triângulo, abordava em suas músicas o sofrimento do povo que habita o sertão nordestino.

Nesta sexta-feira, 2 de agosto de 2019, completam-se 30 anos que Gonzaga morreu, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Mesmo depois de tanto tempo, as composições do autor ainda permeiam todo um povo nordestino e o seu legado continua espalhado por todo o Brasil.

O Rei do Baião

O apelido não é à toa. Com composições marcantes como Asa brancaSúplica Cearense e Xote das meninas, espalhou para todo o povo brasileiro o sofrimento do povo do sertão nordestino, assim como a alegria e o orgulho de ter as raízes do lugar de onde saiu. O estilo musical tocado nas festas juninas nunca mais seria o mesmo. O baião e o xote tomaram conta das festividades por todo o Brasil.  Confira uma das composições do cantor:

A origem

Nascido em 13 de dezembro de 1912, Luiz Gonzaga é filho de Januário José dos Santos Nascimento e Ana Batista de Jesus Gonzaga do Nascimento. Teve oito irmãos e foi o segundo dos filhos a nascer. Herdou a técnica dos instrumentos do pai, que também tinha habilidade com o acordeão.

 

Exu

Cidade pernambucana, Exu é o lar de Luiz Gonzaga. E a cidade vive a cultura e o legado do cantor. O local tem um patrimônio cultural deixado pelo Rei do Baião, dentro do parque Aza Branca, nomeado em homenagem a uma das canções famosas do artista. No espaço, estão localizados a casa em que morou, com muitas fotografias e o Museu do Gonzagão, com acervo fonográfico, troféus e presentes. O sanfoneiro e a mulher, Helena, estão enterrados no mausoléu, um monumento funerário, que se encontra no parque.

Produções

Diversos livros, documentários, músicas regravadas, monumentos e até um filme sobre a vida da estrela nordestina foram produzidos. O legado do cantor se espalhou mundialmente e a sua história ainda vive,

 

*Com Correio Braziliense

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