Chá de Memória brinda público com arte e legado sobre Pontes de Miranda
Com direito a apresentação da renomada pianista alagoana Selma Brito e do maestro Luiz Martins, a 34ª Edição do tradicional Chá de Memória, evento promovido pelo Arquivo Público de Alagoas ((APA) — órgão pertencente ao Gabinete Civil — brindou o público presente com o tema “O Legado de Pontes de Miranda na História e na Política”.
O evento ocorreu na terça-feira (30) e contou com palestras proferidas pelos professores Sérgio Coutinho dos Santos; Fábio Lins Lessa e José Marques de Vasconcelos.
Durante o evento e posterior debate, os presentes puderam conhecer um pouco mais da obra do advogado, publicista e jurista que ingressou na magistratura como juiz de órfãos. No seu legado, obras publicadascomo: História prática do habeas-corpus; direito positivo comparado, constitucional e processual (1916), Direito de família; exposição técnica e sistemática do Código Civil brasileiro (1917) e Sistema de ciência positiva do direito (1922). Miranda trabalhou, em seguida, como desembargador do antigo Tribunal de Apelação do Distrito Federal, época em que também representou o Brasil em duas conferências internacionais: Santiago, no Chile, em 1923, e Haia, nos Países Baixos, em 1932. Essas experiências influíram em sua transferência para a carreira diplomática em 1939, quando foi nomeado embaixador na Colômbia.
Na ocasião, foram lançadas as obras “História das ideias políticas de Pontes de Miranda”, resultado da pesquisa do professor Sérgio Coutinho dos Santos para conclusão do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o livro “Atrevidos Caetés”, do advogado Fabio Lins Lessa, todos com foco no trabalho de Pontes de Miranda.
Homenagem
Para a superintendente do APA, Wilma Nóbrega, a 34ª edição do Projeto Chá de Memória cumpriu mais uma das principais missões do Governo Renan Filho: aproximação com a sociedade, trazendo à tona diversos temas de interesse da sociedade alagoana. “Foi um verdadeiro banquete cultural saber um pouco mais sobre o legado de Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda”, ressaltou a superintendente.
Ainda na ocasião, o vice-reitor do Centro Universitário Cesmac, Douglas Apratto Tenório, e uma das instituições parceiras no evento, prestou uma homenagem à superintendente Wilma Nóbrega, ressaltando sua dedicação constante para manter atuante o trabalho do APA. “A Wilma {Nóbrega} é um exemplo para todos nós que nos debruçamos sobre história e cultura, pelo seu esforço em manter acesa e próximo da sociedade alagoana o guardião da memória, que é o nosso Arquivo Público de Alagoas”, disse Apratto.
Agência Alagoas