Mais de 500 pessoas recebem atendimento após ataques de cães e gatos no Agreste de AL
Acidentes provocados por animais são bastantes recorrentes no Agreste de Alagoas. De 1º de janeiro até 15 de julho, o relatório do Serviço de Epidemiologia Hospitalar, do Hospital de Emergência do Agreste (UE Agreste), registrou o total de 505 atendimentos de pessoas que foram atacadas por cães ou gatos.
Na ocasião, os pacientes foram tratados com soroterapia e encaminhados para os procedimentos da vacinação antirrábica disponibilizada nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.
Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar do Hospital de Emergência do Agreste, a assistente social Ana Lúcia Lima, a maior concentração de atendidos está na faixa etária entre 20 e 49 anos de idade, o que equivale a 40% do total de pacientes.
Um dado que chama a atenção, porém, refere-se a seis notificações em crianças menores de um ano de idade e 98 atendimentos a crianças de 1 a 4 anos.
Ainda de acordo com Ana Lúcia Lima, em relação ao sexo das pessoas atacadas, 54% são do sexo masculino e 46% do sexo feminino. As agressões predominantes são as mordeduras, com 94% dos casos.
As mãos e os pés são a parte do corpo de maior registro dos ataques, com o registro de 43% das ocorrências. O relatório mostra também, em menor proporção, as agressões por morcegos, micos, raposa, além dos animais classificados como de interesse econômico de produção, como porcos, cavalos e bois.