‘Não foi direcionado’, diz delegado sobre sequestro relâmpago de empresário em Maceió
O sequestro relâmpago de um empresário no último fim de semana em Maceió “não foi nada direcionado”, segundo informou nesta segunda-feira (15) o delegado Thiago Prado, que investiga o caso. Para a Polícia Civil, a vítima foi escolhida ao acaso.
“Não foi nada direcionado à vítima. Eles armaram a emboscada e caiu quem passou primeiro pelo local. Ele não reagiu, a família sabia da sua rotina e isso contribuiu para o acionamento quase imediato da polícia”, avaliou o delegado em entrevista à TV Gazeta.
O homem sequestrado, Marcelo Costa Torres, 44, foi resgatado e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital particular de Maceió. Ele se queixava de dores no tórax e na coluna.
Dois criminosos foram presos, só que um deles ficou gravemente ferido na perseguição, foi socorrido e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE). Outros dois continuam foragidos.
“Eles já tinham passagem pela polícia e a gente espera que o mais brevemente possível eles serão presos também por esse crime”, afirmou Thiago Prado.
A vítima do sequestro ainda não prestou depoimento. “Ele continua hospitalizado. Será ouvido formalmente na delegacia de polícia quando receber alta”, explicou o delegado.
Durante a coletiva na SSP, para detalhar a ação policial, o secretário de estado da Segurança Pública, coronel Lima Junior, destacou o trabalho integrado das forças de segurança.
“A primeira vitória nossa foi resgatar a vítima sem nenhuma sequela. Foram aproximadamente 50 policiais, com a tropa de rua, grupamento aéreo e pessoal de inteligência que foi a campo”, afirmou Lima Júnior.
G1