Justiça converte em preventivas prisões de diretoras de ONG suspeitas de fraude

Durante audiência de custódia, as integrantes da ONG Pata Voluntária denunciaram à Justiça Alagoana que sofreram violência psicológica no momento em que foram presas. O juiz, que converteu as prisões em flagrantes em prisão preventiva, determinou que o Ministério Público Estadual (MPE) adote às medidas necessárias, no intuito de se averiguar os relatos acerca da ocorrência.

Amropali Pedrosa Mondal, de 28 anos, Nayane Perícia Silva Barros, de 26 anos, e Maria Gisele do Nascimento Oliveira, de 23 anos, foram presas por estelionato, comunicação falsa de crime e organização criminosa nessa sexta-feira (05). A defesa pediu pelo relaxamento da prisão ou pela conversão da prisão em flagrante em liberdade provisória com medidas cautelares diversas da prisão.

No entanto, o juiz deliberou que a prisão foi realizada observando os requisitos legais e homologou a prisão em flagrante. Em seguida, o juiz analisou o pedido de liberdade provisória. “Entendo que a liberdade das investigadas representa uma afronta para ordem pública, levando-se em conta a gravidade em concreto dos delitos supostamente praticados, especialmente o suposto estelionato que, em tese, vitimou inúmeras pessoas”.

Por fim, o juiz determinou que Amropali, Nayane e Maria Gisele sejam mantidas no local em que se encontram.

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