É bom pensar para não escolher errado

Por: Carlos Augusto Carretinha

A vida sempre foi e será feita de caminhos e escolhas. Somos responsáveis por tudo o que optamos.

As causas e consequências estarão sempre sob os nossos olhos, e nossas decisões sob o livre arbítrio, que foi o que Deus nos deu de graça. Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro.

Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia, e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a nossa decisão.

Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança. A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a ideia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes.

Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe.

As eleições estão quase chegando, e devemos até refletir sobre: O que pode ser mais miserável do que uma pessoa faminta, sem teto, sem futuro, sem saúde? Sabemos que não são poucos os miseráveis do País, dos Estados e dos Municípios. Faltando ainda um ano e meio para mais um processo eleitoral, os “queredores” do “Poder”, começam a se articular, como manipuladores de nossas vontades. Mas, às vezes, esquecemos da inigualável quantidade também imensa de miseráveis que está e vive a pedir por justiça em relação a, principalmente, por melhores dias com relação à Saúde e Educação – setores públicos, sobre os quais devemos opinar e exigir resultados. Em nossa órbita, cuja barriga não está vazia, mas a cabeça, totalmente sem direcionamento, ainda, o pensamento do povo e eleitor, em particular, deverá estar bem decidido ao ir, mais uma vez, no ano que vem, às urnas, depois de tanto sofrer.

É bom ir começando a pensar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *