Braskem diz que busca alternativas para “minimizar os impactos da paralisação”

Assessoria

Após a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) com pedido de liminar, a Braskem informou que deu início as paralisações da atividade de extração de sal, no último dia 09, juntamente com paralisação das fábricas de cloro-soda e dicloretano, em função dos desdobramentos decorrentes da divulgação do laudo do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Mesmo com a paralisação, o Grupo de Trabalho do MPF para o Caso Pinheiro entendeu que, para paralisar devidamente suas operações, a mineradora deve apresentar, no prazo de 15 dias, o plano de fechamento dos nove poços onde já foram realizados os estudos de sonares.

Em nota, a empresa colocou que “todo esse procedimento segue todas as normas aplicáveis, visando à segurança das pessoas e do meio ambiente. A empresa não suspendeu suas obrigações e vem conversando com clientes e fornecedores para buscar alternativas a fim de minimizar os impactos dessa paralisação no mercado”.

A Braskem colocou que segue à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos, assim como compartilhou as informações com a CPRM.

“A Braskem está trabalhando com geólogos e especialistas na análise do laudo emitido pela CPRM. Desde o início dos eventos no bairro do Pinheiro, em Maceió, a empresa vem colaborando junto às autoridades competentes na identificação das causas dos problemas, tendo compartilhado com a CPRM previamente todas as informações relevantes e estudos gerados de forma verdadeira e fidedigna.  Com o compromisso de dar prosseguimento à implementação de medidas emergenciais na região, conforme acordo de cooperação já assinado com autoridades locais, a Braskem reforça os laços com a sociedade alagoana”, disse em nota.

*Com assessoria

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