Justiça Federal trava carreira politica de ex-prefeito por 10 anos de punição

O desfecho de um capítulo de uma novela política que se arrastava há anos foi dado nesta quarta-feira no Recife/PE, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Trata-se de uma cena que tem como protagonista principal dessa história, o carismático Zé de Dorinha, ex-prefeito de Água Branca/AL.

É que  o TRF/5ª Região decidiu manter Dorinha, baseado num julgamento anterior feito em Santana do Ipanema/AL, por ato de improbidade administrativa, resultante de desvio de recursos públicos quando prefeito do município. Com isso, ele terá que devolver, conforme determinou a corte federal, mais e 660 mil reais aos cofres públicos; além de ficar proibido de ocupar qualquer cargo público  durante uma década, ou seja, até 2029.

Mesmo ciente desse castigo, então aplicado pela Justiça aqui em Alagoas, razão de ter  recorrido do caso, Zé de Dorinha ainda chegou a ensaiar no ano passado, uma candidatura a deputado estadual. Como se diz na gíria popular levou muita “corda” de um monte de gente para sair candidato, sobretudo por se tratar de uma liderança de um carisma sem igual na região.

Na gestão municipal passada, Zé de Dorinha lá em Água Branca era quem praticamente mandava na Prefeitura, visto que ele teria sido o mentor principal, que garantiu a eleição da esposa, Albanir, para chegar ao cargo de prefeita. A farra administrativa não teve sequência, porque a Albanir nem sequer foi para a reeleição  em 2016. O candidato de Dorinha, Paulo Campos, teria sido derrotado para o hoje prefeito  Zé Roberto, eleito com uma diferença de mais de mil votos à frente de Campos.

 

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