Greve geral dos servidores de Maceió paralisa serviços nesta terça
Servidores públicos de Maceió entraram em greve geral nesta terça-feira (9) paralisando os serviços. A atitude partiu após a Prefeitura publicar dois Projetos de Lei (PL) que pretendem fazer cortes de gastos para economizar anualmente mais de R$ 12 milhões em despesas.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), os serviços afetados hoje são escolas, postos de saúde, além dos setores de Economia e Administração. A previsão é que os serviços voltem a normalidade a partir de quarta (10).
Os projetos foram publicados no último dia 2 no Diário Oficial do Município. Dentre as medidas estão cortes com hora extras e também número de servidores comissionados.
O Projeto de Lei que altera a Lei Municipal nº 4.974/2000 trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Servidores Municipais de Maceió. Na matéria consta as progressões por mérito ou por titulação.
O segundo Projeto de Lei altera a Lei Municipal nº 4.973/2000. Ele é referente ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Maceió. O pagamento de insalubridade ou periculosidade, as férias, a hora extraordinária e o auxílio funeral foram algumas das mudanças propostas pelo prefeito Rui Palmeira (PSDB).
Ainda no dia 2, os projetos foram encaminhados para a Câmara de Vereadores, mas a tramitação foi suspensa temporariamente após uma reunião com representantes dos servidores, que não concordam. Eles chegaram a invadir o prédio para questionar as medidas.
Nesta terça pela tarde, eles devem entrar em votação na Câmara. Os servidores devem acompanhar a sessão plenária e, antes disso, vão se reunir na porta do Legislativo.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), a categoria acredita que os projetos serão vetado pelo Legislativo Municipal porque na avaliação deles as medidas prejudicam 14 mil famílias.
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (SINEAL), Renilda Barreto, disse que caso seja aprovado, os servidores de enfermagem vão ser um dos mais afetados por causa da dimunuição da base de cálculo para o adicional de periculosidade e insalubridade, direito garantido pelos riscos que cada um se expõe.
G1