População solicita que município implante canil público e esterilize animais de rua em Palmeira dos Índios
A população palmeirense vem solicitando ao poder público municipal, a implantação de um canil e esterilização de animais.
De acordo com postagens nas redes sociais, a população espera que pela grande quantidade de animais nas ruas, o município adote todas as providências necessárias visando possibilitar o recolhimento, atendimento e tratamento médico-veterinário (incluindo vacinação) dos animais abandonados que foram vítimas de atropelamento, maus tratos ou estiveram extremamente debilitados por outras razões, de forma a promover seu imediato recolhimento e tratamento.
O foco do resgate seria à princípio, cães e gatos, com o intuito de proteger e assegurar os direitos dos animais,
Apaixonada por animais desde a infância e criada na cidade, a desembargadora do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho afirmou que os pets precisam de melhor atenção. “É falta de humanidade encontrar os animais com fome, feridos e até ensanguentados. O poder público precisa tomar uma providência e implantar um abrigo. A população também precisa ajudar”, disse.
Ela vem pleiteando numa campanha nas redes sociais, um abrigo digno para os bichinhos que perambulam e sofrem maus tratos nas ruas da cidade. “Palmeira precisa de um Canil Municipal com urgência! Não é possível, tantos cachorros no abandono e sofrendo maus-tratos! É crime!”, postou nas redes sociais.
As cobranças tiveram início após um vídeo no qual um cãozinho sofre maus tratos nas imediações do mercado municipal começou a circular nas redes sociais. A forma como o cão foi encontrado causou certa insatisfação contra aqueles que não se mobilizam para ajudar.
Segundo a diretoria da APAPI, apesar do convênio com a prefeitura de Palmeira dos Índios, os recursos não são suficientes para sanar os problemas. A cada mês, a prefeitura repassa a quantia de R$ 5 mil para ajudar nas despesas da entidade, recursos da Vigilância em Saúde.” Quanto mais resgatamos, mais gasto temos. Algumas deficiências exigem tratamentos específicos e os custos ficam altos. Precisamos de ração, medicamentos e principalmente, ajuda da população”, explica o presidente da APAPI, Edvaldo Santos.
A rede de colaboradores, protetores, militantes e simpatizadores da APAPI é grande, mas, na prática, os resgates são efetuados por alguns poucos.
Esse problema é velho. O palmeirense não vive mais tranquilo com tantos animais soltos e transmitindo doenças. Com a palavra o prefeito Julio Cesar. Não temos nem secretaria de saúde.