Dois réus são absolvidos e um é condenado a 24 anos de prisão pela morte de Beto Campanha
Dois réus foram absolvidos e um foi condenado pela morte do ex-vice-prefeito de Pilar Gilberto Pereira Alves, o Beto Campanha. O julgamento ocorreu na quinta-feira (14) no Fórum da Capital, em Maceió.
Alex Costa Farias de Melo, o Gordo, foi absolvido por clemência, mesmo os jurados tendo reconhecido que ele foi um dos autores materiais do crime. Entretanto, foi condenado a 16 anos e 4 meses pela tentativa de homicídio contra José Cícero Santos Chagas, que estava na companhia de Beto Campanha no dia do crime.
Diferentemente de Alex, Givanildo José da Silva foi condenado pela morte de Beto Campanha e recebeu pena de 24 anos. Mas ele foi absolvido pelo assassinato de José Cícero. Josué Teixeira da Silva, acusado de ter dado apoio aos executores, foi absolvido.
O promotor de justiça Antônio Vilas Boas disse que vai recorrer da absolvição por clemência de Alex. “A decisão do Conselho de Sentença foi manifestamente contrária às provas dos autos, uma vez que os jurados rechaçaram a única tese da defesa, que era de negativa de autoria, mas resolveram absolver o réu por clemência”, afirma.
O assassinato aconteceu em 2007. Beto Campanha foi morto a tiros dentro do carro na Avenida Durval de Góes Monteiro, em Maceió. Ele estava na companhia de José Cícero dos Santos Chagas, o Covu, que sobreviveu.
A primeira dama da cidade na época do crime, Telma Lúcia Tavares Prado, chegou a ser apontada como a mandante do crime, mas a denúncia contra ela foi considerada improcedente pela Justiça. Outras pessoas também foram acusadas, mas tiveram o mesmo destino que Telma no processo.
Segundo a acusação, Telma e Petrúcio Cavalcante da Silva, que na época era segurança do prefeito Maçal Prado, tinham um caso amoroso. Eles foram flagrados saindo de um motel em Jacarecica por Beto Campanha, que já tinha desavenças com Telma.
G1