Alagoas fecha 2018 com a segunda maior taxa de desocupação do País, aponta IBGE

Há alterações em pontos como férias, jornada de trabalho, remuneração e plano de carreira. Mudanças valerão para todos os contratos de trabalho vigentes, tanto antigos como novos. (Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas)

A taxa d desocupação em Alagoas avançou de 16,7% para 17% na passagem de 2017 para 2018, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (22). Trata-se da segunda maior taxa do País, atrás apenas do Amapá, que registrou o maior índice entre as 27 unidades da Federação, com 20,2%. Em todo o País, segundo o IBGE, o desemprego, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), caiu em 18 das 27 unidades da federação de 2017 para 2018

Segundo o IBGE, Alagoas também registrou a maior taxa do País de pessoas desalentadas (aquelas que desistiram de procurar emprego) no ano passado, com 16,4%. O Maranhão aparece em segundo lugar com 15,7%. Em contrapartida, Santa Catarina registrou a menor taxa de pessoas desalentadas do País, com 0,8%, seguido do Rio de Janeiro – que passa por uma crise econômica – com 1,1%.

No quarto trimestre, a taxa de desocupação em Alagoas recuou para 15,9%, em relação ao trimestre anterior, quando o índice tinha atingido 17,1% – uma diferença de 1,2 ponto percentual. Apesar disso, foi a terceira maior taxa do País, atrás apenas do Amapá (19,6%) e Bahia (17,4%). Segundo o IBGE, no quarto trimestre de 2018, haviam em Alagoas 190 mil trabalhadores desocupados.

O órgão também ressalta que no universo de 1,006 milhão de trabalhadores ocupados no Estado no quarto trimestre do ano passado, 25,5% trabalhavam por conta própria. Nesse segmento, os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria foram do Pará (35,1%), Maranhão (33,2%) e Amazonas (34,0%), enquanto os menores ficaram com o Distrito Federal (20,4%), São Paulo (21,5%) e Santa Catarina (21,8%).

Do universo de trabalhadores ocupados em Alagoas no quarto trimestre do ano passado, 33,2% deles atuavam sem carteira assinada.

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