Morre um dos maiores símbolos da Imprensa mundial
Por Carlos Augusto Barros Filho
Até para morrer, um dos maiores jornalistas do Brasil, Ricardo Eugênio Boechat, 66 anos, foi autêntico.
Não queria ser queimado vivo; uma queda talvez o salvasse. Não foi o caso. Terminou mesmo falecendo carbonizado junto ao seu amigo de mais de 20 anos, o piloto e empresário, Ronaldo Quattrucci.
Boechat honrou a carreira que abraçou, sem medo e sem fronteiras, tais como Freitas Neto, Gileno Sampaio, Josmário Silva, Marilúzio de França Moura, Antônio Oliveira, Antônio Martins, Azulão do Forró, Grazianne Duarte, Valdemar Correia, Caetano Soares Pinto, “Juquinha” Sampaio, Biu Rosa, Ivan Bezerra de Barros, Vladimir Barros, Marcelo Lima, Aníbal Lima, Isve Cavalcante, Carlos Alberto Jr., Bob Vilanova, João Mousinho, Gabriel Mousinho, Bartolomeu Dresher, Sebastião Lessa, Antônio Augusto de Barros Neto, Anselmo Robério, Arivaldo Maia, Waldemir Rodrigues, Márcio Canuto, Floracy Cavalcante, Djalma Lyma, Edvaldo Silva, Edécio Lopes, Oscar de Melo, Wilson Jr. e tantos outros que a minha memória talvez não alcance.
Todos meus amigos e colegas de ”LUTA”. Boechat soube fazer como poucos filósofos da Comunicação o ofício de informar e opinar. Sempre costumei dizer que “Jornalismo é a arte de saber e fazer saber”.
Boechat deixou um grande legado no Jornal Impresso, no Rádio, na Televisão e na criação. Morreu tragicamente, mas, nos deixou grandes exemplos.