Chuva causa mortes, deslizamentos, quedas de árvores e bolsões d’água
Cinco pessoas morreram e duas estão desaparecidas depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) no Grande Rio. A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou.
Um ônibus está soterrado na Av. Niemeyer, e há a suspeita de que dois passageiros estejam feridos dentro. O motorista do ônibus conseguiu sair do veículo e teve escoriações. Houve quedas de barreira em vários pontos – a ciclovia caiu perto de São Conrado, e o ônibus foi atingido quase no extremo oposto.
O prefeito Marcelo Crivella confirmou que a situação mais crítica é na Niemeyer. “Vai demorar mais de um dia inteiro para normalizar”, disse.
Resumo
A tormenta começou por volta das 20h30, quando o Rio entrou em estágio de atenção;
Às 22h15, passou-se para o estágio de crise;
Cinco mortes: duas em Barra de Guaratiba, uma na Rocinha e uma na Avenida Niemeyer;
Duas pessoas estão desaparecidas na Avenida Niemeyer. Elas estavam em um ônibus que foi atingido. Na avenida, um novo trecho da ciclovia desabou com deslizamento de terra. A via está interditada;
Pelo menos 120 árvores caíram, segundo a Prefeitura do Rio; algumas derrubaram a fiação e causaram apagões;
Às 8h30 eram 10 pontos de alagamento nos bairros do Leblon, Barra da Tijuca, Gávea, Ipanema, Itanhangá, Botafogo e São Conrado;
Registraram-se rajadas de 110 km/h no Forte de Copacabana, o que caracteriza tempestade violenta;
Chove fraco nesta manhã, e há pontos de alagamento na Barra e na Zona Sul;
Crivella decretou luto oficial de três dias pelas mortes;
Telefones úteis: 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil, que deve ser informada sobre riscos de desabamento);
A Defesa Civil recomenda que os moradores se cadastrem no serviço gratuito de alertas via SMS. Basta enviar o CEP do imóvel para o número 40199, por mensagem de texto.