Polícia prende suspeitos de envolvimento na morte de taxista em Maceió

A polícia prendeu na madrugada desta sexta-feira (25) dois suspeitos de envolvimento na morte do taxista Edísio Correia Santos. Eles foram levados para a Delegacia de Homicídios, localizada no bairro de Bebedouro, onde prestam depoimento para o delegado Rodrigo Sarmento.

Eles foram presos após denúncia anônima em uma operação integrada das polícias Civil e Militar no bairro da Ponta Grossa e no Conjunto José Tenório durante a madrugada.

Um dos suspeitos identificado como Guilherme é apontado como o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança deixando o carro do taxista no bairro do Prado. O outro suspeito estava com o celular, relógio e anel da vítima.

O irmão da vítima disse que está na delegacia para saber mais informações sobre o caso. “Me disseram que duas pessoas foram presas e eu estou aqui na delegacia para saber mais informações sobre o caso. Eu sempre disse que os suspeitos conheciam a região onde o carro foi deixado. Espero que a justiça seja feita”, reforça Edinor Correia.

Na quinta (24), o irmão da vítima disse que ele foi morto com um tiro nas costas. “[Foi] um tiro só nas costas, assim de lado. Acho que ele foi arrastado, foi empurrado no local e deram um tiro. Acho que ele teve hemorragia, ficou sem forças e ninguém sabia”, contou Correia.

Segundo a polícia, um perito do Instituto de Criminalística (IC) presente no local informou que o taxista tinha uma marca de tiro no dorso direito e escoriações.

O delegado Fábio Costa e coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), resposável pelas primeiras informações sobre o caso, disse à TV Gazeta que o taxista pode ter tentado fugir dos criminosos.

“Se ele tivesse em uma posição para ser executado, o disparo não atingiria normalmente aquele lugar [nas costas]. É por isso que a gente acha que ele de repente saiu do veículo e os marginais acabaram ainda efetuando o disparo nas suas costas”, explicou o delegado.

O caso foi transferido para a Delegacia de Homicídios nesta quinta (24).

O taxista Edísio Correia fazia ponto em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra, há aproximadamente dois anos.

De acordo com parentes dele, no dia em que sumiu, o carro do Edísio estava na oficina e por isso, ele estava usando o carro do filho, que também é taxista.

Colegas de profissão disseram que ele pegou quatro passageiros na corrida antes de desaparecer.

Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o momento em que o carro foi deixado no bairro do Prado, também na capital, por uma pessoa ainda não identificada.

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