Alagoana portadora de doença rara apela por doação de coração
A alagoana Ana Karolina Gama de Moraes, de 29 anos, está na fila de transplantes há um ano e dois meses para consiguir um novo coração.
Há alguns dias o quadro de Karol piorou e ela passou a ocupar uma das primeiras posições na fila de transplante, o que ocorre quando o risco de morte se torna iminente. Nas duas últimas semanas, surgiram quatro corações compatíveis, mas os familiares dos falecidos não autorizaram a doação.
A jovem foi diagnosticada com miocardiopatia periparto em outubro de 2017, apenas 48 horas após o parto de sua primeira filha. A doença, associada à disfunção cardíaca grave, ocorre no final da gestação, com um alto índice de mortalidade materna.
“Em que pese o medo de se declarar doador em um país onde corrupção impera em todos os âmbitos, e o medo de tráfico de órgãos seja real, as pessoas precisam ao menos se conscientizar da importância de deixar claro para família que, ainda que não esteja em seu documento a sua declaração expressa de ser doador, esta é a sua vontade”, destacou Alyne Gama, prima de Ana Karolina.
No texto, Alyne apelou também para os familiares dos portadores dos corações viáveis, a quem cabe o consentimento para a doação dos órgãos: “Entendemos a esperança dos familiares daquele ente que já teve a morte cerebral declarada, que ocorre quando o cérebro deixa de funcionar completamente, e por isto, a pessoa nunca irá se recuperar, mas acreditam que milagrosamente ele irá voltar à vida… Mas, o milagre da vida é justamente seu ente continuar vivo em outro”.
Mãe de uma menina de pouco mais de um ano, Karol está internada na UTI do Hospital do Coração, em Maceió.
Doença rara
Ana Karolina Gama de Moraes foi diagnosticada há 1 ano e 2 meses com miocardiopatia periparto. O diagnóstico aconteceu 48 horas após ser mãe de sua primeira filha. A doença é de ocorrência rara e associada com disfunção cardíaca grave, ocorrendo no final da gestação com mortalidade materna de alto índice.
Há alguns dias o quadro de Ana Karolina piorou muito, e então ela passou a ocupar uma das primeiras posições na fila de transplante, o que ocorre quando o risco de morte se torna iminente.
A família apela e orienta a todos os cidadãos que expressem aos seus familiares caso sejam doadores de órgão, pois a atitude pode salvar vidas.
*Com agências