Vereador palmeirense é vítima de extorsão por meio da internet
O vereador por Palmeira dos Índios, Maxwell Feitosa (PMN) está sendo vítima de um crime de extorsão por meio das redes sociais, desde a última segunda-feira (31).
O caso foi registrado na delegacia de Palmeira dos Índios na manhã de quarta-feira, 2 , em seguida, o parlamentar seguiu para a capital alagoana, onde se reuniu com o delegado Thiago Prado, da Seção Antisequestro e Crimes Cibernéticos.
Segundo Maxwell, o grupo criminoso adicionou ele por meio de aplicativos utilizando perfil falso em redes sociais, se passando por uma mulher, e assim teve ocorreu o primeiro contato. Após a aceitação da amizade, o vereador afirmou que recebeu uma chamada de vídeo feito pela “suposta amiga” para seu aplicativo, “onde já despida praticava atos obscenos”.
No dia seguinte já não era mais “Selenna Costa”, como identificada nas redes sociais, a contactar contactar o parlamentar, mas uma desconhecida, que ameaçava divulgar imagens do vereador no Facebook aos seus amigos e familiares, a não ser que pagasse por isso.
O grupo passou a ameaçar constantemente publicar o material, no qual Maxwell afirma ser uma montagem. “Eles ameaçaram jogar na internet e pediram uma quantia em dinheiro em troca. Inicialmente, a organização criminosa pediu a quantia de R$ 15 mil, o pedido variou e chegaram a pedir até R$ 3 mil”, disse.
Apesar da tentativa de extorsão, o vereador palmeirense decidiu não ceder as chantagens. “Pensei ser uma brincadeira de péssimo gosto, até porque ao atender a chamada de vídeo estava deitado, fiquei só observando as imagens de uma mulher em atos obscenos, que não esboçou nenhum contato verbal, apenas imagens. Após algumas horas, retornaram pelo aplicativo um vídeo no qual aparece meu rosto e um corpo que não é o meu. Jamais iria pagar aos criminosos e fomentar a prática do crime, não devo nada à eles”, alegou Maxwell, que complementou, “as investigação estão sendo realizada através da conta bancária enviada à mim, que não é daqui do Brasil. Essa quadrilha vem atuando aqui faz algum tempo e diversas pessoas também foram vítimas desse golpe baixo”.
Vale salientar, que em Alagoas 10 casos de extorsão sexual através da internet foram registrados em dois meses. A organização criminosa tem como foco políticos alagoanos, e homens, em sua maioria casados.
A polícia não revelou os nomes dos políticos que já teriam sido vítimas do golpe.
Os crimes cibernéticos têm pena de detenção de três meses a um ano e multa. Também está prevista prisão de seis meses a dois anos, além de multa, para quem obtiver dados “de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais e informações sigilosas”. Se o crime for cometido contra autoridades do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, a pena aumenta de um a dois terços.