Após 28 dias desaparecida, mulher conta à polícia que queria passear

Nesta quarta-feira (02), o delegado Thiago Prado, titular da Seção Antissequestro, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC/GRE), da Polícia Civil de Alagoas, ouviu Maria Aparecida Liberato Cardoso, de 54 anos, que estava desaparecida desde o dia 30 de novembro, mas que voltou para casa no dia 28 de dezembro, no Conjunto Benedito Bentes II.

Segundo a polícia, Maria Aparecida contou ao delegado que saiu de casa por vontade própria, pois queria realizar um passeio. Ela esclareceu que “não contou aos filhos porque tinha receio de eles proibirem, e por essa razão deixou apenas um bilhete com poucas informações”.

De acordo com as notas fiscais encontradas com a mulher, a polícia identificou que, ao longo desse mês, ela esteve nas cidades de Arapiraca, Aracaju e, por fim, Atalaia, em Alagoas.

Maria Aparecida retornou para casa sem apresentar sinais de agressão e ainda trazia consigo parte da quantia em dinheiro que levou. Diante dos fatos, o delegado concluiu o caso por não observar indícios de prática de crime.

Thiago Prado disse, ainda, que fica o alerta para os familiares de pessoas com transtornos mentais, para que não deixem os parentes sozinhos nessa condição, para não correrem o risco de serem vítimas desse sofrimento desesperador que é o desaparecimento de pessoa.

O caso

Maria Aparecida ficou 28 dias desaparecida. Ela saiu de casa para fazer compras e não retornou. De acordo com familiares, Maria Aparecida sofre de esquizofrenia.

A família chegou a oferecer uma recompensa em dinheiro, no valor de R$2 mil, para quem tivesse informações sobre o paradeiro de Aparecida. Mais cedo, a filha dela, Mariane, informou ao Cada Minuto que o valor da recompensa teria aumentado para R$ 3 mil.

*Com Ascom PC

 

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