Alegando contenção de despesas, prefeitura suspende Festival de Verão

Evento reuniu milhares de pessoas no Estacionamento do Jaraguá | Secom Maceió

A Prefeitura de Maceió suspendeu a edição do Maceió Verão 2019. O cancelamento, segundo a Prefeitura, é uma medida para evitar colapso financeiro dos cofres municipais, que têm como prioridade assegurar o funcionamento dos serviços e salários dos trabalhadores.

Conforme a Prefeitura, mesmo com o modelo de parceria com a iniciativa privada, que desonera parte dos custos da administração pública, o Município tem a necessidade de concentrar investimentos nas áreas prioritárias. Realizado sempre nos primeiros finais de semana do ano, o Maceió Verão entrou para o calendário de eventos do Estado e já trouxe atrações como Nando Reis, Frejat, Paralamas do Sucesso e Lenine.

Na edição de 2017, primeira a ser realizada por meio de licitação com a empresa Branco Produções, o Maceió Verão apresentou um modelo mais comercial e contou com atrações como Cláudia Leite, Léo Santana, Cidade Negra e Zezé de Camargo e Luciano.

Um edital destinado à seleção da empresa para atuar na produção do Maceió Verão e do São João em 2019 foi publicado em outubro deste ano.  As empresas disputaram a concessão do espaço urbano do Estacionamento do Jaraguá e as cotas de patrocínio de R$ 1.350.000 e R$ 1.900.000, que o Município iria disponibilizar para a produção do Maceió Verão e do São João, respectivamente.

Contenção de gastos

A suspensão do festival é parte das medidas de contenção de gastos anunciadas nesta quarta-feira (19). Segundo a Prefeitura, com a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o aumento das despesas com a folha salarial, Maceió tem a meta de economizar R$ 3 milhões, por mês, para manter o equilíbrio econômico financeiro.

A redução de gastos ficará entre 10 e 30% do custeio das secretarias, em itens como energia elétrica, combustível, emissão de passagens e diárias, veículos e telefonia. Também serão reduzidas despesas variáveis na folha de pagamento, como horas extras.

“O pagamento em dia do funcionalismo é nossa prioridade e em função disso é necessário apertar ainda mais o cinto para que possamos manter esse equilíbrio financeiro e manter os investimentos fundamentais de que a cidade precisa, que é a missão da Prefeitura”, comentou o secretário de Economia, Fellipe Mamede, acrescentando que, somente em 2018, Maceió deixou de receber cerca de R$ 65 milhões do FPM.

 

*Com TNH1

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