Médicos podem ser deslocados para municípios sem adesão

O Ministério da Saúde estuda deslocar médicos que já integram o programa Mais Médicos para locais que não tiverem a adesão de novos profissionais, informou o ministro Gilberto Occhi. O período de inscrição para o preenchimento das vagas deixadas pelos médicos cubanos vai até o dia 7 de dezembro. Apenas com o fim do prazo, o ministério comunicará o que será feito para que a população não fique sem atendimento.

“A gente pode propor um deslocamento de médicos do programa. Lembramos que o programa tem 18 mil médicos trabalhando e apenas 8,5 mil vagas dos cubanos”, disse o ministro. “Poderemos, sim, identificar a possibilidade de remanejar algum médico. São hipóteses que só vamos trabalhar depois do dia 7 [de dezembro]”, enfatizou.

De acordo com o último balanço divulgado pela pasta, hoje, 97,2% das vagas do novo edital do programa Mais Médicos já haviam sido preenchidas. Segundo o ministério, 8.278 médicos já estavam alocados no município para atuação imediata. Os profissionais têm até 14 de dezembro para entregar todos os documentos exigidos no edital no município onde atuarão. No total, 223 médicos se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

Desistências

Occhi disse que a pasta estará atenta para substituir os profissionais que deixarem os postos escolhidos após assumirem caso haja necessidade. Aqueles que deixarem o programa poderão ter que devolver o custo da passagem e os auxílios que receberem para poderem se fixar no município.

Segundo Occhi, não há nenhuma obrigatoriedade para os profissionais permanecerem nos locais escolhidos. “Caso surja a vaga, temos que repô-la para o atendimento à população”. Para repor essas vagas, os médicos que se inscreverem no programa, mas que não forem efetivados por falta de vaga no local escolhido, poderão ser acionados.

As inscrições para a nova seleção do programa seguem até 7 de dezembro por meio da página www.maismedicos.gov.br . O site, de acordo com o ministério, está estável. Podem participar profissionais formados no Brasil ou com diploma estrangeiro revalidado.

 

 

Agência Brasil

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