Jovem supostamente envenenado por chumbinho morre no HGE
Morreu neste sábado (24) o jovem de 21 anos que estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, por ter sido supostamente envenenado. A Polícia Civil investiga o caso e a principal suspeita é a namorada dele.
Rafael José Calheiros dos Santos estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 15 na unidade. Ele passou mal depois de tomar uma vitamina com achocolatado. Ele mesmo preparou a bebida.
A assessoria do HGE informou que a causa da morte só será informada após exame de necropsia no Instituto de Medicina Legal (IML).
A irmã dele, Edja Calheiros dos Santos, contou que o encontrou se debatendo no chão.
“Tava saindo uma baba da boca dele. Grossa. Tava ficando todo roxo. Os olhos dele viravam. A língua dele ficando toda roxa, querendo engasgar. Ele não enxergava mais. Eu sentia que ele estava tentando falar com a gente, mas não conseguia. As mãos todas tronchas. Os pés”, disse Edja Calheiros.
Rafael foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A irmã dele contou que na UPA o médico falou da suspeita de envenenamento e pediu para os parentes de Rafael voltarem para casa e procurarem alguma pista do que poderia ter provocado o envenenamento.
Edja Calheiros contou que a família encontrou chumbinho, um tipo de veneno de rato, em uma lixeira da casa.
A família procurou a polícia para denunciar a namorada de Rafael como autora do crime. Em entrevista à TV Gazeta, ela disse que não envenenou o jovem.
“A família tá me acusando é porque nunca aceitaram, realmente, o nosso relacionamento. Então, pra mim, é por isso que eles estão me acusando”, disse a namorada do jovem”, que não quis se identificar, à TV Gazeta.
O caso está sendo investigado pelo 8º Distrito Policial (8ª DP) como tentativa de homicídio.
“Nós estamos trabalhando com a possibilidade de envenamento. Até porque é posicionamento dos médicos. O rapaz continua em estado grave. Não houve melhora. Agora não podemos dizer exatamente se a namorada é a autora”, disse a delegada Maria Tereza Ramos.
G1