Corpo de advogado italiano é liberado do IML de Maceió para familiares da vítima
O corpo do advogado italiano Carlos Cicchelli, 48, foi liberado ainda nesta sexta-feira, 23, para que a família, que chegou à Maceió pela manhã, possa fazer o translado e posterior sepultamento. O advogado foi assassinado no mês de setembro pela namorada dele, Cléa Fernanda Máximo da Silva, que confessou o crime em depoimento à polícia.
Ciccheli foi encontrado morto dentro da casa onde vivia com a companheira e o enteado de 14 anos, no bairro da Ponta Grossa. Segundo o laudo de exame cadavérico divulgado pela equipe do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima a vítima morreu por agressão de arma branca.
Os restos mortais da vítima deram entrada no IML da capital no dia 05 de novembro, mas só foi identificado no dia 14. Apesar do estado avançado de esqueletização do corpo, durante o exame de necropsia, os peritos médicos legistas conseguiram localizar uma das lesões que levaram a vítima a morte.
“Encontramos uma lesão entre o 7º e 8º arcos costais do lado direito, com impregnação sanguínea, compatível com lesão provocado por instrumento perfuro cortante. O ferimento foi encontrado na região hipocôndrio direito, a nível do fígado”, afirmaram os peritos médicos legistas Avelar Holanda e Kleber Santana.
Os parentes do italiano chegaram hoje pela manhã à capital alagoana para acompanhar o caso. Antonion Cicchelli, irmão da vítima, e o cunhado identificado como Evangelista, desembarcaram no Brasil e foram recebidos pela representante do consulado italiano em Alagoas, Eliza Rogato. A família de Cicchelli pretende retornar ao país de origem até amanhã.
Cléa Fernanda confessou que matou o advogado porque era agredida por ele. O crime teria sido cometido no dia 26 de setembro, em um ritual de magia do qual era obrigada a participar.
*Com agências