Viúva de Neguinho Boiadeiro teme pela vida de familiares e pede direito de ampla defesa

Crédito: Reprodução

A família de José Márcio Cavalcante, o Baixinho Boiadeiro, afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (21), que está sendo prejudicada pela Justiça e que quer apenas o direito de ampla defesa.

A advogada Mabylla Loriato, contou que após a perícia realizada na arma de Baixinho, entregue na segunda-feira (12) para exame de balística, prova que o tiro que matou o vereador de Batalha Tony Carlos Silva de Medeiros, conhecido como Tony Pretinho, não partiu da mesma, a polícia voltou a fazer novas acusações.

A matriarca da Família Boiadeiro, Mércia Boiadeiro, teve a casa invadida durante operação de busca e apreensão no último domingo, 18, na cidade de Batalha, no Agreste alagoano.

No mesmo dia em que o laudo da perícia que comprova que a inocência de Baixinho com a morte de Tony Pretinho, um dos delegados da comissão que integra as investigações do crime, pediu um mandado alegando novos crimes, entre eles roubo a banco e tráfico de drogas.

“Não passa de uma mentira visto que isso foi solicitado pelo delegado Fabrício Lima pouco tempo depois do laudo comprovar que arma que matou o vereador Tony Pretinho em novembro de 2017 não pertence a Baixinho”, disse a advogada Mabylla Loriato.

Para a família, o mandado foi expedido sem qualquer base, sem nenhuma investigação ou indício de nenhuma participação da família em algum crime, haja vista que desde o anúncio da acusação do Baixinho Boiadeiro ter participação no assassinato de Tony Pretinho, foram feitas buscas e nunca encontraram nada de ilícito.

A advogada disse que quando alegaram que Baixinho teria participação no crime, entrou em contato com o delegado, que informou que não havia concluído as investigações, diferente do que foi dito em coletiva.

Ainda de acordo com a advogada, a família teme que sejam vítimas de uma cena forjada de reação durante operação e sejam mortos. Algo que, conforme eles, teria acontecido com Emanuel Messias de Melo Araújo, o Emanuel Boiadeiro, em 2016.

Emanuel Boiadeiro foi morto durante uma operação que tinha como objetivo prender uma suposta quadrilha de roubo a banco, realizada no dia 1° de outubro, de 2016, em Belo Monte. A acusação de roubo a banco nunca foi comprovada.

A família também contou que o ministro da Segurança Pública e o ministro da Justiça já foram comunicados, pois temem por suas vidas.

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