Jaime Montemayor, a mulher, dois estudantes e duas outras mulheres – uma delas grávida – tinham subido até ao 95.º andar do 875 da North Michigan Avenue. Dali, usufruíram da vista sobre a cidade de Chicago que o bar situado naquele piso oferece.
De volta ao elevador, os seis não ganharam para o susto quando este começou a fazer movimentos estranhos. E caiu – do 95.º para o 11.º piso. No interior, entre o pó e a sujidade que entraram, ouviam-se gritos, orações e choro.
Começou a ouvir-se um “clack, clack, clack”, contou Jaime Montemyaor à BBC. O homem de 50 anos garante: “Achei que íamos morrer.”
Quando o elevador estabilizou, os ocupantes conseguiram usar os telemóveis para chamar socorro. Mas só passadas três horas os bombeiros conseguiram chegar até ao elevador abrindo um buraco numa parede de betão.
“Não podíamos fazer um salvamento de elevador para elevador. Foi preciso abrir uma brecha no muro ao nível do 11.º piso, a partir do parque de estacionamento, de forma a abrir as portas”, explicou Patrick Maloney, dos bombeiros de Chicago.
Um responsável da autarquia explicou ao Chicago Tribune que a queda se ficou a dever a um cabo que se partiu. Mas o incidente está sob investigação, até porque continua por explicar como é que o elevador parou sozinho no 11.º andar.
O elevador fora alvo de uma inspeção em julho e funciona no quarto edifício mais alto de Chicago, renomeado já neste ano como 875 North Michigan Avenue.