Suspeito conta detalhes da tortura e do assassinato de Daniel
O suspeito de ter participado da morte de Daniel Corrêa Eduardo Henrique da Silva, de 19 anos, prestou depoimento na última segunda-feira (12). A Record TV teve acesso ao documento.
O jovem contou em detalhes o que aconteceu com o jogador da saída da festa até o matagal, onde o corpo foi deixado em uma área remota de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Eduardo conta que Edison Brittes disse que “talarico tem que ser capado”. Talarico é gíria para homem que mexe com mulher comprometida. Na sequência, o réu confesso ainda parou o carro de ré e afirmou: “Eu vou capar esse cara e preciso que vocês vão junto [sic]. Eu vou jogar ele no meio da rua e preciso da ajuda de vocês dois porque sozinho eu não consigo”.
Depois, Brittes teria ido até a cozinha e pegado a faca usada para matar e cortar o órgão genital de Daniel. Antes de retornar ao carro, ele ainda teria afiado a faca no chão. David Vallero e Ygor King teriam visto tudo o que aconteceu. Nenhum dos três suspeitos foram ameaçados por Edison para acompanhá-lo no assassinato do atleta.
Eduardo afirmou que Brittes foi aconselhado pelos três outros suspeitos a deixar o jogador na rodovia BR 376, mas disse que não, que sabia para onde ir.
De acordo com o depoimento, o réu confesso estava com o celular de Daniel e olhava o aparelho a todo tempo. Quando chegaram próximo a uma plantação de pinus (tipo de pinheiro), ele parou o carro e todos desceram. Edison Brittes tirou o jogador de dentro do porta-malas e que, ainda com as pernas de Daniel dentro do veículo, já “passou a faca no pescoço de Daniel”.
Depois, o corpo foi levado para a plantação de pinus. Lá, Brittes decepou a genitália de Daniel.
R7