Senado inclui na pauta de votação reajuste a ministros do STF

FOTO: JONAS PEREIRA/AGÊNCIA SENADO

O Senado decidiu nesta terça-feira (6) incluir na pauta de votação a análise de dois projetos que preveem reajuste para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o procurador-geral da República.

Na prática, com a decisão, o reajuste já pode ser votado no plenário a partir desta quarta-feira (7).

Para a votação acontecer, porém, o presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), terá de designar um senador para relatar os projetos em plenário. Ou seja, deverá opinar favoravelmente ou contrariamente ao reajuste. Depois disso, o texto será votado.

Entenda

Apresentados pelo STF e pela PGR, os dois projetos foram aprovados pela Câmara em 2016.

Os textos preveem que, a partir de junho de 2016, os salários de ministros do STF e do procurador-geral da República passariam de R$ 33,7 mil para R$ 36,7 mil e, a partir de janeiro de 2017, R$ 39,2 mil.

Caberá ao relator designado por Eunício Oliveira propor a partir de quando os reajustes vão valer ou se a diferença acumulada até a aprovação do projeto será paga de forma retroativa.

Opiniões dos senadores

Nas comissões do Senado, as propostas receberam opiniões favoráveis e contrárias de senadores.

Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Valdir Raupp (MDB-RO), por exemplo, posicionou-se favoravelmente ao reajuste. Ricardo Ferraço (PSDB-ES), por outro lado, disse ser contrário à concessão do reajuste.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou a forma como o pedido de inclusão em pauta foi aprovado pelo Senado nesta terça, sem discussão e com rapidez, afirmando que foi na “surdina”.

G1

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