Vítima de duplo homicídio era suspeita de assassinato do presidente da Mancha Azul
Um casal foi assassinado a tiros enquanto participava de um culto religioso na noite dessa segunda-feira (15), por trás de um ginásio escolar situado no bairro do Poço, em Maceió. Após o crime, os autores conseguiram fugir tomando destino ignorado.
Uma das vítimas do duplo homicídio, era o principal suspeito da morte de Genildo José, o Gigante, presidente da torcida organizada Mancha Azul, do CSA, ocorrida em agosto deste ano.
Populares relataram à guarnição que quatro homens chegaram em um veículo Fiesta, de cor prata e placa ORH-9340, de Recife/PE, e três deles desceram armados.
“As vítimas participavam de um ritual religioso quando os autores perguntaram por Cláudio Moisés. Ele se aproximou e a esposa tentou evitar a ação, e ambos foram atingidos por disparos de pistola 380, indo a óbito. Após a ação, os autores voltaram para o carro e fugiram”, informou o tenente PM Carlos Henrique.
Claudio Moisés Correia da Costa, de 29 anos, já vinha sendo acompanhado pelos agentes da Delegacia de Homicídios e era apontado como o autor intelectual da morte de Genildo. “A motivação seria a disputa pelo tráfico de drogas. Já tínhamos providenciado, inclusive, medidas judiciárias para prendê-lo”, assegurou Rosimeire.
Cláudio e a esposa, Joana D’arc da Conceição Santos, de 33 anos, forneciam drogas para grande parte da orla de Maceió. Ela foi presa há cerca de um mês em uma agência bancária no bairro do Jacintinho depois de tentar subornar uma guarnição policial com cerca de R$ 2 mil.
Eles foram mortos com tiros na cabeça e no tórax enquanto bebiam em frente a uma casa. Os sinais deixados no local indicam que eles foram executados.
Os corpos foram periciados pelo Instituto de Criminalística (IC) e recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) ao exame de necropsia. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital estiveram na localidade para colher depoimentos, com o fim de auxiliar no processo investigativo.