O saldo de alguns vitoriosos e de outros derrotados nessas eleições em AL

Arapiraca

Ao que parece a carreira política da ex-deputada federal e ex-prefeita de Arapiraca, Célia Rocha (PTC) está cada vez mais se afunilando. Pensou que sairia bem nessa campanha ao lado de Fernando Collor, quando quebrou a cara! Chegou a obter apenas 16.962 votos, em meio a uma caminhada que começou a ser costurada há mais de um ano. Amigos confessam que a saída de Collor do bloco de Renan Filho, prejudicou ainda mais o quadro financeiro de Célia, que tinha um bom cargo de comissão e acesso livre aos órgãos públicos administrados pelo PTC.

Fim melancólico

“O meu MUITO OBRIGADO pelos 96.000 votos de confiança. Continuaremos na luta contra a dominação e opressão impostas ao nosso povo. A luta não para!” recado postado nas redes sociais, por Pinto de Luna (Pros) que entrou como tapa-buraco no bloco do Biu, na disputa do cargo de governador, depois que Fernando Collor de Melo abandonou a missão.

Litoral Sul

Os primos, Yvan Beltrão (PSD) e Marcelo Beltrão (MDB) foram eleitos deputados estaduais com expressiva votação; 34.403 e 28.434 votos respectivamente, sem falar no outro, Marx Beltrão que foi reeleito para federal com a terceira maior votação; 139.458 votos. Praticamente todas as Prefeituras do litoral Sul de AL continuam nas mãos dessa família.

Litoral Sul II

Nessa campanha, o pai de Marx, o polêmico deputado João Beltrão criou o maior  rebu com Marcelo, sobretudo para apoiar Ivan, filho de Joaquim, prefeito de Coruripe.  Pois ameaçou e chegou até colocar servidores comissionados pra fora da Prefeitura de Jequiá da Praia, onde a filha é prefeita. Era gente que tinha pretensão de votar no Marcelo, ex-prefeito de lá. Mas a campanha de Marcelo se agigantou, com a presença em palanque do primo, Marcius, prefeito de Penedo. Esse num comício em Coruripe detonou a indigesta atitude coronelista de João Beltrão.

Sem brecha de entrar

A polêmica candidata  Heloisa Helena (Rede) que cada vez mais ver se distanciando sua chance de retornar a Brasília, ao que parece não se abalou muito com o saldo de sua campanha deste ano. Foi a 11ª mais votada, com 53.793 votos, entre os que disputaram  o cargo de federal. Sem coligação, teria que levantar mais de 130 mil votos. Nesta segunda HH publicou nas redes sociais: “Obrigada a todas e todos pelos votos limpos e honrados que corajosamente me deram! Muito obrigada!! Muito obrigada!! Trabalhamos muito, não fizemos acordos espúrios, não compramos votos e isso pra nós é essencial!” disse.

A galega de Canapi

A ex-Primeira-Dama do Brasil, Rosane Collor (PHS) que projetava alcançar um cargo  político, sobretudo  depois de ter lançado anos atrás o livro: “Tudo o que vi e convivi”, narrando todas as peripécias de Fernando Collor, como governador, presidente do Brasil e até nos terreiros de macumba;  sofreu a maior decepção agora. Pois inventou de concorrer o cargo de deputada estadual, mas teve somente 459 votos. O sobrenome Collor foi somente pra reforçar a lembrança no eleitor. Na capital, um conjunto residencial leva seu nome.

Minador do Negrão

Prefeito  Gleysson  Ferro (MDB), que detém, conforme pesquisas,  a melhor avaliação entre os atuais gestores municipais no estado (com cerca de 87%), vibra pela expressiva votação que seus candidatos obtiveram  nessas eleições. Pois lá em Minador, ele encabeçou a campanha que garantiu para Jairzinho Lira (PRTB) 1.406 votos e para Sérgio Toledo (PR) 1.494 votos, além de grande votação para Renan Calheiros (MDB) Maurício  Quintela (PR), e Renan Filho. Pois o cara, ainda segundo as pesquisas,  tem o menor índice de rejeição em AL (cerca de 12%), razão de ter equilibrado as contas e realizando ações voltada para o povo carente.

Quebrangulo

Marcelo Lima prefeito de Quebrangulo, às 6 da matina desta segunda-feira, estava mandando para uma infinidade de gente, um vídeo contendo sua gravação de agradecimento, pelos 23.748 votos que seu filho, Davi Maia (DEM), alcançou nessas eleições para deputado estadual. Agora eleito, promete ser mais uma inovação, a exemplo de JHC e Rodrigo Cunha, dentro dessa ultrapassada política alagoana.

Delmiro Gouveia

Para os delmirenses a eleição deste domingo serviu como termômetro político, sobretudo para medir as forças de prestígios entre o ex-prefeito  Lula Cabeleira (MDB) e o atual gestor, Padre Eraldo (PSD). É que mais uma vez, Padre Eraldo deixou Cabeleira e sua filha Ziane Costa (MDB) para trás, visto que há dois anos Eraldo teria sido eleito prefeito, após derrotar nas urnas o deputado federal Carimbão, apoiado por Cabeleira e Ziane, que na ocasião eram prefeito e vice respectivamente.

Delmiro Gouveia II

Pois veja bem. Nesta eleição,  Padre Eraldo conseguiu a proeza de duplicar a contagem de votos de seus candidatos (Marx Beltrão (PSD) e Francisco Tenório (PMN), contra Olavo Calheiros (MDB) e Isnaldinho Bulhões (MDB) ambos apoiados por Lula e Cia. Simplesmente Marx Beltrão arrancou 4.157 votos e Chico Tenório 1.771. Como curiosidade maior, o deputado Ronaldo Medeiros (MDB) que até há pouco tempo era parceiro do prefeito Eraldo, não conseguiu se reeleger, assim como Givaldo Carimbão para federal.

Estrela de Alagoas

“Foram 26.408 votos de confiança, que dedicarei a minha vida para honrar cada um deles. Serei a voz do agreste e sertão de Alagoas na Assembleia Legislativa! Vou lutar por uma saúde pública com mais qualidade e não medirei esforços para dar mais dignidade a todos  os alagoanos. Agradeço a cada palavra, sorriso e abraço de incentivo, pois foi o que me deu forças para continuar nessa batalha, que não foi nada fácil. À todos, dou uma garantia: O MANDATO É DE VOCÊS!” recado portado nas redes sociais pela ex-prefeita de Estrela, Ângela Garrote (PP)

 

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