Resgate de dependentes químicos em Alagoas é referência para o Brasil

Ilustração

A triste realidade do vício em drogas atinge milhões de pessoas no Brasil. Mesmo sem dados concretos, com relação ao número de pessoas usuárias, em Alagoas, a situação não é menos avassaladora e desoladora. Prova disso é superlotação das diversas casas de recuperação no Estado.

Com a finalidade de interferir nos crescentes índices de criminalidade, em Alagoas foram lançados projetos de acolhimento a dependentes químicos, com a atribuição de fortalecer ações de inclusão e resgate social de pessoas com dependência química que têm uma relação estreita com os índices de violência no Estado.

Os trabalhos realizados em Alagoas tornaram-se referência no acolhimento a dependentes químicos no Brasil e faz também uso da tecnologia para otimizar seus trabalhos.

Hoje são dois centros de acolhimento, sendo um em Maceió e um em Arapiraca, e 37 comunidades acolhedoras credenciadas espalhadas por todo o estado.

Entidades filantrópicas vem recebendo apoio nas suas ações de forma constante para a execução de suas atividades de forma plena.

Os jovens viciados em entorpecentes, o trabalho desenvolvido por instituições de combate à dependência química, é um dos caminhos para se libertar desse mal e recebe apoio incondicional delas, a exemplo das que recolhem os transeuntes em alto risco vulnerabilidade social no interior do estado, em Palmeira dos Índios, por isso que não são vistas pessoas ao relento nas calçadas das principais vias da cidade.

As instituições estão acolhendo mais de mil pessoas que utilizaram álcool e outras drogas, porém mais de 30 mil já foram atendidas durante esse período.

Em busca de tratamento

Durante os últimos três meses, 1.608 pessoas com dependência química deram entrada em uma das 37 comunidades acolhedoras. No mesmo período do ano anterior, este número ficou em torno de 1070 pessoas acolhidas.

A evolução positiva no número de encaminhamentos de dependentes químicos por tratamento foi impulsionado pelo aumento do atendimento no Centro de Acolhimento de Arapiraca, responsável pelo acolhimento de 707 pessoas entre janeiro e março – um crescimento de 75% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Dependentes no Mercado de Trabalho

Em Alagoas foi articulado o retorno de dependentes químicos em tratamento ao mercado de trabalho. O programa já beneficia mais de mil pessoas. Ele surge no sentido de fortalecer o ciclo de reinserção social.

O programa lançado este ano, prevê a contratação de dependentes químicos em tratamento em obras e repartições públicas.

 

 

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