Corpo de criança morta pela mãe ainda não foi liberado para sepultamento
O corpo da criança, Luiz Gustavo, de apenas 6 anos, morto pela mãe, Jandira da Silva, 46, em um condomínio do Jardim Petrópolis em Maceió, continua no Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima.
A família ainda tenta a liberação do corpo do garoto para sepultamento.
O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima informou, por meio de nota, trabalha para que os exames complementares solicitados pelo perito médico legista Kleber Santana sejam realizados e concluídos o mais rápido possível, para que não restem dúvidas sobre a real morte da vítima Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar.
“Ressaltamos que de acordo com o Código de Processo Penal (CPP), o IML tem o prazo constitucional de 10 dias para concluir o seu lado, podendo este prazo ser prorrogável por mais 30 dias, caso haja necessidade”, informa a nota.
No dia em que foi encontrada desmaiada dentro do apartamento, Jandira chegou a ser socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE) e, depois de receber alta, foi levada para depor na Delegacia de Homicídios. Segundo o delegado Rodrigo Sarmento, ela confessou que abriu o registro do gás de cozinha e colocou o celular para carregar ao lado para que explodisse.
Ela passou por uma audiência de custódia no Fórum da Capital na sexta (21), onde foi determinado que Jandira fosse encaminhada ao manicômio judiciário, mas ela ainda está presa na Central de Flagrantes I, no Farol, aguardando a transferência.
O advogado de Jandira, João Carlos Uchoa, disse que a previsão é que a cliente seja transferida para o manicômio nesta terça-feira. E contou que ela não está recebendo assistência médica na central.