Bactéria da cólera é encontrada em rio de Porto Calvo, diz Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) divulgou nesta segunda-feira (17) que foi detectada uma bactéria causadora da cólera em Alagoas. A amostra foi coletada no dia 28 de agosto no Rio das Pedras, no município de Porto Calvo.

O estudo da amostra foi elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Sesau reforça que apesar do resultado ter sido positivo, não significa que vai ter uma epidemia no estado.

Ainda assim, a secretaria colocou uma série de ações em prática para evitar o retorno da doença, como realizar a busca por casos de diarreia em fichas de atendimentos e prontuários (veja a lista de ações completa no fim do texto).

Doença

Segundo a Sesau, a cólera é uma enfermidade infecciosa instestinal aguda, causada por uma toxina produzida pela bacterária Vibrio cholerae O1 Ogawa.

Ela é transmitida por contaminação fecal-oral ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. Um dos sintomas é a diarreia.

A Sesau explica que a vigilância em saúde ambiental do estado realiza o monitoramento do vibrião colérico desde 2002. O último registro da doença foi em Teotônio Vilela, em 2001.

Prevenção

As equipes de vigilância em saúde, atenção básica e assistência hospitalar intensificaram o monitoramento e o controle para evitar a reintrodução da cólera em Alagoas.

As ações de prevenção são:

  • Intensificação das coletas ambientais, com agenda semanal para coleta e encaminhamento ao LACEN, observando outros pontos, a jusante e a montante do local onde houve a identificação, incialmente por 3 meses;
  • Alerta a todos os profissionais da atenção básica e assistência hospitalar no município, com vistas a identificação e monitoramento dos casos de diarreia;
  • Visita ao Hospital Regional para sensibilizar quanto a descrição de sinais e sintomas, tratamento e digitação dos casos de diarreia;
  • Realizar coleta de amostras clínicas para envio ao LACEN, em todos os pacientes com diarreia, independente da gravidade, dos municípios da 2ª e 3ª Regiões de Saúde;
  • Intensificar a distribuição e orientações ao uso do hipoclorito de sódio para desinfecção da água em domicílio;
  • Realizada busca ativa retrospectiva (30 dias) dos casos de diarreia, nas fichas de atendimentos e prontuários;
  • De forma conjunta (Estado e município), a Vigilância Sanitária vem realizando ações de fiscalização nos pontos de venda de água mineral e em possíveis áreas de envase clandestino.
  • Atualização sobre Diarreia para profissionais da assistência à saúde do município (agendada para 20/09, próxima quinta-feira).

 

 

G1

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