Justiça determina exumação do corpo de bebê enterrado após troca no HU

A Justiça determinou que seja feita nesta segunda-feira (3) a exumação do bebê enterrado por engano, após ter nascido morto no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPPA) e trocado por outro, também natimorto. A unidade de saúde também deve providenciar a entrega dos corpos corretos às suas respectivas famílias.

A informação foi divulgada pela Defensoria Pública, autora da ação. Foram duas decisões distintas, proferidas durante o plantão judiciário do fim de semana, uma para cada medida.

Procurado pela reportagem do G1, Izael Carlos Silva Mendonça, que enterrou a criança achando que fosse seu filho, disse que ainda aguarda para saber o horário em que será realizada a exumação.

Os bebês Ana Clara da Silva Pereira dos Santos e Gabriel Gomes de Mendonça nasceram já sem vida no HU. A unidade de saúde liberou, por engano, o corpo de Ana Clara à família de Gabriel, que realizou o sepultamento.

O corpo do menino permanece no necrotério do hospital, onde foi feita a troca dos corpos.

Os pais dos bebês, Jerlane da Silva, mãe de Ana Clara, e Izael, pai de Gabriel, procuraram a Defensoria na última sexta (31). O órgão pediu à Justiça a exumação e entrega do corpo da menina para a família, e a liberação do corpo do menino que está no HU para seus familiares.

A decisão que autorizou a exumação do corpo da menina e a entrega para a família foi autorizada pelo juiz Anderson Santos dos Passos. Já a mudança nas certidões e a entrega do corpo do menino foram decisões da juíza Olívia Medeiros.

G1

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