O protagonismo político revelado na festa dos 129 anos de Palmeira
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Ela fala por si só. Claro!
Portanto, apesar do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar (PSB), o “Imperador”, dizer que seu candidato ao Governo de Alagoas é Renan Filho (MDB), pegou mal – politicamente e midiaticamente – a presença do senador Fernando Collor (PTC) nas comemorações dos 129 anos de Emancipação Política.
De fato, Collor é um senador da República e seria ‘deselegante’ (até que ponto?) para qualquer prefeito recusar a presença de um parlamentar – nacional – em seu palanque festivo. Seria? Contudo, não há nenhum impedimento se o gestor tivesse a nobreza respeitosa de dizer “não” a quem no processo eleitoral está fora de seu apoio político.
Há muito tempo que a política deixou de ser um confronto de propostas, ideias, ideologias e (a)? partidária para se tornar interesses pessoais, próprios e familiar. Os acordos espúrios e por “debaixo dos panos” são sinais de um protagonismo que se tornou cotidiano na administração palmeirense. Ou seja, abraçar e dar a benção a qualquer político.
A conclusão, mais uma vez, é a de que Júlio Cezar é isso aí que vemos, ouvimos e conhecemos – todos os dias – em seu magnífico ‘Poder’ como prefeito de Palmeira dos Índios. Ainda não apresentou, sequer, uma identidade ideológica e afinidade política para sua tão sonhada gestão.
Hora recebe Renan Calheiros; hora recebe Benedito de Lira; hora vai de Collor; hora está com Renan Filho. Típico do político que quer agradar todo mundo e “abraçar o mundo” para sair de ‘bom moço’ ou gestor democrático, todavia, fazendo até uma grande confusão na cabeça da população. “Quem ele apoia finalmente?”, indagam.
Sem falar, ainda, nos candidatos a deputado estadual e deputado federal que JC firmou parcerias e apoios para 2018. Vixe, Maria! São muitos os que aguardam os votos das urnas de outubro no município. Aguardem mesmo!
Por outro lado, ao receber Collor e Renans, o “Imperador” se mostra um aliado político ‘apequenado’ na festa palmeirense. A recepção – em cima do palanque – foi de um protagonismo (qualidade da pessoa que se destaca em qualquer situação, típico do midiático JC) que até o eleitor antagonista estranha tamanha atitude.
É Collor ou Renan Filho? Ou o que vier tá bom!
Contudo, em Alagoas, atualmente, o que vale são os acordos de bastidores, reuniões de escritórios, propostas, “bondades”, benesses e o futuro político (2020 e 2022). Agora, “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder” (Abraham Lincoln).
Por fim, repito: palavras ditas em palanque, ressalte-se, ficaram e ficam em palanques – sempre!
Viva a política da boa amizade – nas terras caetés – em Alagoas!
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Fonte: Kleverson Levy